Pular para o conteúdo principal

O que eles acharam de nós

Turistas estrangeiros contam o que acharam do país durante a Copa.
Hospitalidade é elogiada; falta de conhecimento de inglês é ponto fraco.

Do G1
Moradores e turistas jogam futebol de golzinho marcado por chinelos fincados na areia na praia de Ponta Negra, em Natal (RN) (Foto: Hassan Ammar/AP)Moradores e turistas jogam futebol com gol marcado por chinelos fincados na areia na praia de Ponta Negra, em Natal (Foto: Hassan Ammar/AP)
De passagem pelo Brasil para a Copa do Mundo, turistas estrangeiros ouvidos pelo G1elogiam a hospitalidade local e a disposição das pessoas em ajudar, e ressaltam que relatos de problemas ouvidos antes da chegada pareceram exagerados ao aterrissar por aqui.
No entanto, o trânsito das cidades-sede, a falta de conhecimento de inglês para comunicação e até roupas consideradas curtas para um muçulmano foram apontados como razões para certo incômodo.
Leia abaixo 12 histórias de estrangeiros que passaram pelo nosso país em 5 cidades do Mundial:
Em São Paulo:
 
O argelino Mohamed Moulkaf (Foto: Flávia Mantovani/G1)O argelino Mohamed Moulkaf (Flávia Mantovani/G1)
Mohamed Moulkaf (Argélia)
A Copa dele: O mecânico argelino tem 32 anos, saiu de Argel até Doha (voo de 7 horas) e de lá veio para São Paulo. Chegou aqui no dia 6 de junho e deve voltar entre 28 e 31 de julho. No total, a viagem de vinda durou 28 horas.Mohamed está em São Paulo na casa de um amigo e quer ir ao Rio também. Veio para a Copa para ver sua seleção e porque queria conhecer mais sobre a vida na América Latina e no Brasil.
Primeiras impressões: O mecânico acha que, daqui a 10 anos, a qualidade de vida dosbrasileiros vai ser como nos EUA e na Europa.
Melhor do Brasil: "A ordem." Para ele, tudo é muito organizado aqui: no Metrô, nos ônibus, nos mercados.
Pior do Brasil: Mohamed diz que, por ser muçulmano, não gosta de ver mulheres com roupas curtas, adolescentes grávidas e pessoas com tatuagens no rosto e piercings.
Segurança: O argelino afirma que se sentiu seguro aqui, apesar de que, nos países árabes, o Brasil tem fama de ser muito violento. Mohamed avalia que a violência aqui está concentrada em alguns lugares e que não sentiu nenhum problema.

No Rio:
Marco viu jogo entre Argentina e Bósnia (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)Marco viu o jogo entre Argentina e Bósnia, no
Maracanã (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Marco Panichela (Argentina)
A Copa dele: "Fui ao jogo da Argentina contra a Bósnia, no Maracanã. Estou esperando outra oportunidade. Mas, por enquanto, fiquei só no Rio. Vim com cinco amigos. Estamos em um hostel na favela dos Tabajaras, somos todos de Buenos Aires. Achamos um transfer para ir a São Paulo [para o jogo entre Argentina e Suíça]".

Primeiras impressões: "Minhas primeiras impressões são lindas. Fiquei muito encantado como os brasileiros atendem os argentinos".
Melhor do Brasil: "O melhor do Brasil são as garotas. Muito físico, muita perna e muitas curvas".
Pior do Brasil: "A pior parte do Brasil são as pessoas que implicam com a gente, por causa da rivalidade. Mas, no geral, são legais e é tudo muito lindo".
Segurança: "Até agora, a segurança está muito boa. Estamos numa favela e não tivemos problemas. A polícia está sempre muito atenta. Por sorte, não tivemos nenhum inconveniente".
Torcedor de segunda divisão: Diferente de seus amigos, Marco não torce para os tradicionais River Plate, Boca Juniors ou Independiente. Ele é fã do Almirante Brown, um time da Região Metropolitana de Buenos Aires, que disputa a segunda divisão do campeonato argentino.

Amigas suecas querem assistir jogo da Copa (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)Elin e Rebecca querem assistir a jogo da Copa
(Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Elin Karlsson e Rebecca Norinder (Suécia)
A Copa delas: Rebecca é filha de pai sueco e mãe brasileira, que morava em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. Ela já conhecia o país e convidou a amiga Elin, que veio ao Brasil pela primeira vez. As duas vivem na cidade de Boràs, na Suécia. "No início, não viríamos só pela Copa do Mundo, era mais para aproveitar um pouco o Rio. Mas a Copa é um grande atrativo a mais. Estamos procurando ingresso e talvez iremos a algum jogo", diz Elin.
Primeiras impressões: "Foram muito boas. Ótima atmosfera, ótimas pessoas. Tudo é ótimo: a noite, a vida, tudo", acrescenta Rebecca.
Melhor do Brasil: Elin não teve tempo de julgar o que mais gostou no Brasil, mas afirma ter achado a cidade linda. Já Rebecca, mais íntima do Rio, deu seu pitaco: "As praias e a comida são a melhor parte".
A pior parte
é que é muito perigoso. Mesmo com muita polícia, continua perigoso"
Elin Karlsson
Pior do Brasil: "A pior parte é que é muito perigoso. Mesmo com muita polícia, continua perigoso. Ontem chegamos e fomos andar pelas ruas de trás, e não havia policiamento. Isso nos deixa inseguras", diz Elin.
Segurança: "Acho que aqui na praia de Copacabana está muito seguro. Mas, se você for para o quarteirão seguinte ou para a Lapa, não sabemos se é muito seguro", completa Elin.
Sem preocupação na Suécia: "Na Suécia, é tudo mais seguro. Não temos que nos preocupar muito quando saímos, diferentemente daqui. Aqui você tem que se preocupar mais", destaca Rebecca.

John mora no Brasil (Foto: Marcelo Elizardo/ G1)O americano John Tojek vive no Brasil desde 2010
(Foto: Marcelo Elizardo/G1)
John Tojek(Estados Unidos)
A Copa dele: John nasceu em Los Angeles e mora desde 2010 no Brasil. Tentou comprar ingressos para assistir às partidas de seu país, mas foi em vão. "Não vi nenhum jogo ao vivo, só pela televisão. Estou trabalhando e não consegui ingressos porque estão muito caros. Adoraria torcer pelos Estados Unidos, queria muito. Mas não tenho dinheiro."
Primeiras impressões: "É legal. Tem muito menos regras que os Estados Unidos. Eu adoro isso, porque posso beber nas ruas, e alguns lugares ficam abertos a noite toda".
Melhor do Brasil: "As pessoas são maravilhosas, e a comida é muito boa. Eu amo a comida. O tempo é muito bom, e é lindo aqui no Rio. É muito confortável".
Tem muito menos regras
que os EUA. Adoro isso"
John Tojek
Pior do Brasil: "As pessoas falam muita besteira, muitas mentiras. E a burocracia é muito ruim. Imposto de renda é muito ruim. Tudo com o governo é muito ruim".
Segurança: "A segurança é boa o suficiente. Não tive problemas com segurança, só quando era recém-chegado e fazia coisas depois de beber um pouco. Mas recentemente não tive problemas".

Dificuldade de ganhar dinheiro: John considera o Brasil um país mais confortável para viver que os Estados Unidos. Mas diz que aqui é muito difícil de se manter. "Eu adoro aqui, mas é difícil de ganhar dinheiro trabalhando".

Em Porto Alegre:
Alemão Jean-Christoph Ritter vive em Berlim (Foto: Fernanda Canofre/G1)O alemão Jean-Christoph Ritter vive em Berlim
(Foto: Fernanda Canofre/G1)
Jean-Christoph Ritter (Alemanha)
A Copa dele: O músico de 39 anos veio de Berlim com mais quatro amigos. Eles assistem juntos a todos os Mundiais desde 2006, quando a Copa foi na Alemanha. Eles decidiram embarcar em cima da hora para o Brasil: apenas duas semanas antes do início do evento. Mesmo assim, têm ido a todas as partidas da seleção alemã nos estádios. "Já conhecia o Brasil, mas só o Rio de Janeiro. A Copa parece uma excelente oportunidade para conhecer outras regiões e a diversidade do país", afirma.
Primeiras impressões: O estilo "europeu" da capital gaúcha chamou a atenção de Jean-Christoph. "Quando pisei em Porto Alegre, senti que estava de volta a Berlim", brinca. "Em todas as placas de lojas, há nomes alemães, por todas as partes. Além disso, faz frio como na Europa".
Melhor do Brasil: Os brasileiros. "As pessoas são muito otimistas, muito positivas em relação à vida. Na Alemanha, não é assim. Somos mais fechados, mais pesados. Acho que o clima influencia muito, tenho essa teoria", avalia.
Pior do Brasil: Burocracia e lentidão. "Precisa de papéis e autorizações para tudo. Isso se parece com a Alemanha também", aponta. Jean-Christoph conta que achou algumas coisas muito lentas, como esperar meia hora em uma fila de supermercado com apenas cinco clientes. Porém, não considerou o fato tão ruim. "Isso não existe no meu país, mas eu gosto. Dá outro ritmo à vida", compara.
Diferença entre Brasil e Alemanha: No Sul do Brasil, o alemão se sentiu em casa, em função da numerosa colônia de imigrantes presente no Rio Grande do Sul. Mas, depois de andar por algumas partes do país atrás da seleção de Thomas Müller, começaram a surgir as diversidades. Como um típico cidadão alemão, que teve suas fronteiras redefinidas várias vezes nos últimos séculos, Jean-Christoph observa algo diferente no Brasil. "O país é enorme. Não sei como conseguem manter tudo unido, pessoas, culturas. É tudo muito diverso e, ainda assim, faz parte da mesma nação."

Francisco Padilla (México)
Mexicano Francisco Padilla vive sua terceira Copa do Mundo (Foto: Fernanda Canofre/G1)Francisco Padilla (Foto: Fernanda Canofre/G1)
A Copa dele: O contador de 45 anos, vindo deGuadalajara, acompanhou as partidas do México com outros cinco amigos na primeira fase. Esta é a terceira Copa do Mundo do grupo. Quatro deles voltaram para o México e dois seguiram para conhecer um pouco mais sobre o Brasil.
Primeiras impressões: Francisco achou o país muito populoso e com um clima de insegurança. "Comparado aos Mundiais realizados na Alemanha (2006) e na África do Sul (2010), o Brasil é muito desorganizado. No Nordeste, senti insegurança", aponta. Já Porto Alegre lhe agradou mais. "Gostei muito da cidade, apesar de achar o Centro um pouco sujo. Mas se pode caminhar à noite, não há tanta gente quanto em São Paulo", compara.
Melhor do Brasil: Os brasileiros. "São as pessoas, definitivamente. A gente daqui é incrível. Mesmo com a pobreza e os problemas, todos se entregam aos visitantes", afirma.
O pior do Brasil: As estradas. "Alugamos um carro para viajar pelo Nordeste e o pior foram as estradas. As rodovias são muito ruins."
Diferença entre os países: "Esperava um Brasil melhor, mas encontrei um país até mais pobre que o México".

Em Fortaleza:
Os americanos Geoff Rubendall e Michelle Gau  (Foto: G1 CE)Os americanos Michele Gau e Geoff Rubendall
(Foto: G1 CE)
Geoff Rubendall e Michelle Gau (EUA) 
A Copa deles: O casal de engenheiros americanos Geoff e Michelle escolheu Fortaleza como sua cidade-sede da Copa no Brasil. Eles chegaram em 12 de junho, dia da abertura do Mundial. "Quando o Brasil jogava com a Croácia, estávamos voando para Fortaleza", diz Michelle. A americana conta que se tornou fã de futebol por causa do marido. "Eu cresci jogando, sempre fui muito fã de futebol. Quando me casei com ela, disse: 'Nós vamos para o Brasil'", conta Geoff. O casal, que mora na Califórnia, explica por que escolheu Fortaleza. "Adoramos essa ideia de ser uma cidade na praia. Assim, aproveitamos a praia, o futebol e a cultura ao mesmo tempo."
Primeiras impressões: Esta é a primeira vez que os dois estão no Brasil. "É um país bonito, é um povo bonito. Eu gostei da cultura, vemos as pessoas unidas. Os brasileiros adoram festas. É diferentes dos Estados Unidos. Eles são muito positivos."
Melhor do Brasil: "Todo mundo tem sido muito feliz e amigável".
Pior do Brasil: "A comida é muito boa, mas não estamos acostumados a comer frituras. Lá na Califórnia, as comidas são muito frescas, com vegetais e frutas. Tem sido um desafio colocar essas comidas fritas para dentro do corpo", afirma Geoff.
Segurança: "É bom ver todos os policiais ao redor. Fomos à Praia do Futuro. Lá, percebemos um pouco menos de segurança e pensamos se ficaríamos ou não. Mas é um lugar legal e não houve problema", diz o americano. "Passeamos muitas vezes em alguns pontos de Fortaleza, e tudo foi agradável", completa Michelle.
Língua: Geoff revela que esperava se comunicar mais facilmente no Brasil. "Tive muita dificuldade na comunicação, e encontramos poucas pessoas que falam inglês. Eu pensava que veria mais gente [com domínio do idioma], mas tenho me comunicado com gestos", conta o turista.

Georg Gauler (Foto: G1 CE)O turista alemão Georg Gauler (Foto: G1 CE)
Georg Gauler (Alemanha) 
A Copa dele: O médico Georg Gauler veio com a família para curtir a Copa do Mundo no Brasil. Esta é a primeira vez dele no país. Os alemães passaram uma semana em Salvador, onde assistiram à goleada de 4 a 0 da Alemanha em cima de Portugal. O médico está há quatro dias em Fortaleza. "Vi muito futebol e aproveitei a comida, mas espero conhecer mais coisas do país."
Primeiras impressões: "É um país legal. Eu realmente gostei muito. É um povo maravilhoso e amigável. Estou realmente encantado".
Melhor do Brasil: "As pessoas são amigáveis. Todo mundo é solícito, todo mundo é legal. Isso é uma coisa que gostamos aqui".
Pior do Brasil: "O trânsito. Além disso, está tudo bem".
Segurança: "Particularmente, não tive problema, mas não vou a locais diferentes. Sempre ando em locais que eu vejo que há pessoas seguras, e não ando em ruas escuras. Por onde eu tenho andado, está tudo bem".

Em Brasília:
O dinamarquês Mathias Noerlem  (Foto: Isabella Calzolari/ G1)O dinamarquês Mathias Noerlem
(Foto: Isabella Calzolari/G1)
Mathias Noerlem (Dinamarca)

A Copa dele: O engenheiro de 25 anos veio ao Brasil com um amigo para ver a Copa do Mundo. Os dois já assistiram a dois jogos em Belo Horizonte e dois no Rio de Janeiro. A Brasília, Mathias veio apenas para visitar uma amiga e conhecer a cidade. Ele não viu nenhuma partida na capital federal.

Primeiras impressões: O dinamarquês achou Brasília muito diferente das outras cidades do país que visitou. "Aqui é muito vazio, plano. Faltam pessoas circulando", afirma.

Melhor de Brasília: A arquitetura. "Os monumentos daqui são muito bonitos", elogia.

Pior de Brasília: "Não sinto o calor das pessoas aqui", diz.

Segurança: Mathias afirmou se sentir seguro no Brasil. "As coisas não são tão perigosas quanto são mostradas nos noticiários".
Comida: "Em Brasília, como estou com uma amiga, estou conseguindo comer coisas boas. Mas no Rio, como estava sozinho, não gostei muito", afirma.

O inglês Terry Cooper (Foto: Isabella Calzolari/ G1)O inglês Terry Cooper (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Terry Cooper (Inglaterra)

A Copa dele: O professor de 26 anos veio com quatro amigos ingleses para realizar o sonho de ver uma Copa no Brasil. Ele economizou durante um ano para poder ver os jogos do Mundial nos estádios. Terry comprou os ingressos para as partidas antes de desembarcar no país. O quarteto já passou pelo Rio de Janeiro e, de Brasília, seguirá para Manaus, onde pretende conhecer a Floresta Amazônica.

Primeiras impressões: "Andando pela cidade, a gente viu que Brasília é organizada, limpa e fácil de encontrar as coisas", afirma.

Melhor de Brasilía: "A arquitetura, sem dúvida", diz. O inglês também conta ter ficado impressionado com as cachoeiras nos arredores da cidade.

Pior de Brasília: Terry diz ter dificuldades para encontrar um local em que haja vários bares. Para ele, em Brasília as coisas "são muito espalhadas".

Segurança: O quarteto conta não ter tido nenhum problema no Brasil quanto à segurança. No Rio de Janeiro, Terry revela que evitou andar com corrente e relógio, mas achou o país muito tranquilo.
Grande diferença: Para o inglês, a grande diferença entre Londres e Brasília é a falta de pessoas nas ruas. "Brasília é uma cidade bonita, mas falta calor humano", compara.

A estudante Tina Pan (Foto: Isabella Calzolari/ G1)A estudante Tina Pan (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Tina Pan (Taiwan)

A Copa dela: A universitária de 21 anos veio ao Brasil para visitar um amigo brasileiro e aproveitou a oportunidade para assistir aos jogos da Copa do Mundo.

Primeiras impressões: "Não imaginava que Brasília fosse uma cidade tão grande", afirma.

Melhor do Brasil: Tina elogia a cordialidade dos brasileiros e diz ter gostado muito dos monumentos de Brasília.

Pior do Brasil: Por não falar português, a taiwanesa afirma que, se não estivesse acompanhada por um brasileiro, estaria enfrentando muitas dificuldades para conseguir informações sobre onde comer ou o que visitar.

Grande diferença: O clima. "Em Taiwan, é muito quente, e aqui o tempo está muito bom", afirma. Tina também se surpreendeu com a cordiaidade dos brasileiros. "Aqui as pessoas são mais abertas, gostam de abraçar."

Segurança: Segundo a estudante, a imagem do Brasil em Taiwan é que se trata de um país perigoso. "Tínhamos outra imagem, mas penso que aqui estou bem segura", ressalta.

O alemão Sven Latzke (Foto: Isabella Calzolari/ G1)O alemão Sven Latzke (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Sven Latzke (Alemanha)

A Copa dele: O editor de televisão de 36 anos veio para a Copa no Brasil a trabalho. Ele já passou por Belo Horizonte e está na capital federal para fazer a cobertura do Mundial para uma emissora alemã.

Primeiras impressões: "Achei muito estranho todo mundo nos carros e ninguém nas ruas ou nos transportes públicos", afirma Sven.

Melhor de Brasilía: A arquitetura. O alemão diz que já conhecia, pela internet e por livros, o trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer, mas ficou impressionado ao ver os monumentos pessoalmente. "Quando você vê as obras de Niemeyer, percebe como são especiais, diferentes. Esta cidade é muito única, e não há muitas parecidas com ela".

Pior de Brasília: "É muito difícil encontrar pessoas assistindo aos jogos nas ruas. Se você vai para outra cidades, as ruas estão lotadas", compara.

Segurança: "Minha visão é de quem está trabalhando, mas me sinto muito seguro aqui", diz Sven.

Comida: "Gostei muito do tempero da comida brasileira, é bem diferente".

Comentários