Um novo ano está iniciando e, como todo começo, as coisas ainda estão meio que mornas, m eio que indefinidas. O futuro é incerto como tudo nessa vida, imprevisível como sempre será. Melhor assim. O passado passou. O presente está passando. Se é que passado, presente e futuro podem ser tão bem delimitados. Como se a linha do tempo não pudesse se misturar nalgum momento. Todo novo ano é assim. As perspectivas que depositamos no novo ano são enormes, as esperanças então, são demasiadas. Novas metas, novos projetos, novos sonhos ou velhos sonhos que insistimos em sonhar por pura teimosia. Não importa. Transcrevo abaixo alguns trechos do belo poema de Victor Hugo, escritor francês autor das obras Les Misérables e Notre-Dame de Paris: “Desejo primeiro que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar.” “Desejo também que t
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