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Mostrando postagens de março 21, 2014

Papa encontra-se com vítimas da Mafia

D.R. Cidade do Vaticano, 21 mar 2014 (Ecclesia) – O Papa vai encontrar-se hoje em Roma com cerca de 700 representantes de uma organização que apoia vítimas de redes mafiosas e seus familiares. Francisco vai falar com os participantes e presidir à vigília de oração de cerca de hora meia, num encontro promovido pela Fundação ‘Libera’, dirigira pelo padre Luigi Ciotti, a partir das 17h30 [menos uma em Lisboa], na igreja de São Gregório VII da capital italiana. A iniciativa vai contar com a participação de representantes de algumas das 1600 associações que aderem à instituição. A nota de imprensa da Santa Sé precisa que o encontro é “dedicado às vítimas inocentes das máfias” e decorre na véspera da 19ª ‘Jornada da Memória e do Compromisso”, convocada para a cidade italiana de Latina. Os participantes vão representar 15 mil familiares de pessoas assassinadas, feridas ou que foram vítimas de extorsão por diversas organizações criminosas na Itália. O padre Ciotti foi dis

Papa Francisco como principal líder mundial

Media: Revista «Fortune» apresenta  D.R. Lisboa, 20 mar 2014 (Ecclesia) - A revista norte-americana ‘Fortune’ apresentou hoje o Papa Francisco como o principal líder mundial, numa listagem anual publicada esta quinta-feira que inclui outras 49 personalidades. A publicação sublinha que em pouco mais de um ano, o Papa “entusiasmou a Igreja e atraiu legiões de admiradores não-católicos ao definir energicamente um novo rumo”. “Francisco pediu recentemente ao mundo para parar com o tratamento de estrela de rock. Ele sabe que até agora as suas ações, embora revolucionárias, refletiram sobretudo um novo tom e intenções. O trabalho mais duro está para vir, mas abundam os sinais de um ‘efeito Francisco’”, destaca a revista, que cita uma sondagem realizada em março, nos EUA, segundo a qual um em cada quatro católicos disseram que tinham aumentado as suas dádivas aos pobres este ano -  77% afirmaram que o faziam em parte devido ao Papa. A ‘ Fortune ’ recorda alguns gestos e de

A infância roubada em hospícios

  domtotal.com No Brasil, crianças e adolescentes continuam a ser trancados por longos períodos em manicômios. Crianças em instituição psiquiátrica: vítima da sociedade. Por Eliane Brum* Em uma noite de novembro de 2007, a psicóloga Flávia Blikstein escutou de uma menina duas perguntas. E descobriu que não tinha respostas. Flávia trabalhava num Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil, em São Paulo, e encontrava-se na ambulância para levar a garota para sua primeira internação psiquiátrica. Maria, como aqui será chamada, tinha 14 anos. Era negra, alta e magra. Falava pouco, frases curtas. Gostava de brincar de boneca e de desenhar. Às vezes pintava as unhas, arrumava o cabelo, anunciando a adolescência. Maria se molhava o tempo todo, em pequenos rituais. Abria a torneira, fazia uma conchinha com as mãos e molhava os pés, as pernas, os braços. Fazia isso em qualquer lugar, causando vergonha à mãe. Talvez Maria estivesse esculpindo com a água os limites do próprio corp

Pileques de Fitzgerald

  domtotal.com Livro narra, em estilo jazzístico, a paixão do escritor americano e de sua mulher pelo álcool. Fitzgerald e Zelda: curtidores da boa mesa e do melhor álcool. Por Carlos Ávila* "É preciso estar sempre bêbado", decretou o poeta francês Baudelaire, ainda no século 19. Álcool e literatura andam juntos há séculos. As "libações" etílicas já estavam na "Odisseia" homérica; o persa Omar Kháyyám, no ano 1040 da era cristã, exaltava o vinho e a embriaguez: “Mais vale uma taça de vinho que o poder, a glória e as riquezas”. No século 20, grandes escritores estabeleceram uma tumultuada “parceria” com o álcool: Hemingway, Faulkner, Dylan Thomas...  No Brasil, lembre-se de Vinicius de Moraes (“o uísque é o melhor amigo do homem, o uísque é o cachorro engarrafado”). Um dos grandes escritores que vivia “movido a álcool” era o autor do romance “O Grande Gatsby” (já filmado e refilmado por Hollywood, com sucesso): F. Scott Fitzgerald (1896/1940)

A pobreza do outro e os novos tempos da Igreja

  domtotal.com ‘Se tenho fome, o problema é biológico. Se meu irmão tem fome, o problema é teológico’. Papa Francisco: ‘enquanto a pobreza empalidecer no rosto do outro, a Igreja não pode descansar’. Por Maria Clara Bingemer* A Igreja respira encantada com o papa Francisco e o movimento que inaugurou e mantém de volta ao Concílio Vaticano II e sua renovação. Seu pontificado vem marcado por essa retomada do espírito de liberdade e abertura daquele inesquecível evento eclesial que aconteceu há 50 anos.  Na América Latina, a recepção deste Concílio se deu em uma direção bem marcada de fidelidade ao contexto do continente, feito de pobreza, injustiça e opressão. Toda a Igreja do continente releu o grande evento do Vaticano II com uma atenção qualificada àquelas grandes maiorias que se encontravam mais necessitadas, mais fragilizadas e mais empobrecidas. A chamada opção preferencial pelos pobres foi o nome cunhado para "batizar" essa escolha evangélica feita pela co

Dois destinos - Totó

Gonzaga Mota* Ricardo e Zé, nordestinos, resolveram morar em São Paulo. O primeiro foi ocupar um cargo na diretoria de uma sólida e grande empresa. Zé, semianalfabeto, viajou com a coragem e a cara, além da mulher e um filho de três anos, na esperança de conseguir trabalho. Na cidade grande, Ricardo, executivo importante, analisava e discutia diariamente os agregados econômicos do País, as taxas de juros, de câmbio, o "spread" bancário, enfim o comportamento dos indicadores com vistas à obtenção de lucros crescentes.  Morava num bairro nobre da Capital. Possuía belos automóveis, lanchas, haras, aeronaves e frequentemente viajava ao exterior, a negócios ou fazer turismo. Seu padrão de vida era muito elevado; não sei se o nível de felicidade também o era. Por sua vez, Zé conseguiu, por acaso, uma colocação de auxiliar de portaria no condomínio habitado pelo dr. Ricardo. O pobre zelador ficou muito feliz. Recolhia o lixo, cuidava do jardim, vigiava os portões e ganhava

Lira Neto na Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza - AMLEF.

É com emocionada alegria que anuncio: o mais destacado biógrafo brasileiro da atualidade, Lira Neto, será agraciado com o título de Acadêmico Honorário da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza - AMLEF. O Fortalezense Lira Neto – que nos últimos anos ganhou notoriedade nacional com a publicação de livros biográficos calcados em rigorosas pesquisas – há muito tempo é merecedor do reconhecimento dos militantes das letras de seu estado de origem. Cursou Filosofia (Faculdade de Filosofia de Fortaleza), Letras (Universidade Estadual do Ceará) e Jornalismo (Universidade Federal do Ceará). Como jornalista, começou como revisor do Diário do Nordeste e posteriormente transferiu-se para o jornal O Povo, no qual ocupou entre outras funções as de repórter especial, editor de cultura e ombudsman. Radicado hoje na cidade de São Paulo, possui artigos, entrevistas e reportagens publicados em alguns dos principais jornais e revistas do Brasil. Em 2007, foi agraciado com o Prêmio Jab