Padre Geovane Saraiva* O contexto do Evangelho apresenta Jesus já cansado do caminho, desejando um momento de parada, sentando-se junto ao poço de Jacó. Logo chega uma mulher para buscar água, pertencente a uma população inclinada ao paganismo, estigmatizada pelo desprezo dos judeus. O Mestre de Nazaré inicia um espontâneo, rico e inigualável diálogo com a mulher samaritana, marcado de grande e profunda ternura! A samaritana representa a humanidade sedenta, que em meio aos apelos de expressão e liberdade, encontra um poço para que dele possa tirar água; que possa romper barreiras, as quais impedem as pessoas de se relacionarem e conviverem em todos os campos da vida humana, em toda sua plenitude. Aprendamos da samaritana, ao fazer uma opção pelo dom da vida em Deus. De um "Deus que nunca cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão”, na afirmação do Papa Francisco. Na estrada exigente da vida, diversas são as circunstâncias, nas quais se nos apresenta
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza