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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2015

Uma médica vai administrar o Hospital Bambino Gesù

Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) -  Seguindo as indicações do Papa Francisco para uma maior valorização da mulher dentro da Igreja, o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, nomeou Mariella Enoc como nova Presidente do Conselho Administrativo do Hospital Bambino Gesú, para o triênio 2015-2017. Nascida em Novara, em 1944, a Dra. Enoce é Vice-Presidente da Fundação Cariplo, tendo sido já Presidente da Associação Industrial de Novara e da Cofindustria do Piemonte, e é considerada uma grande expert na administração da saúde. De fato, após os estudos Clássico e de Medicina, a médica ocupou-se da gestão de estruturas sanitárias. É Procuradora Especial do Instituto Cottolengo, de Turim, e comprometida com a Fundação Giorgio Cini, de Veneza, Conselheira da Fundação Housing Social e da Fundação Filarete, de Milão, além de membro do Comitê do Centro Exterior para a Internacionalização do Piemonte e da Fundação Edison. A Dra. Mariella Enoc substitui o Professor Profiti, qu

Cantinho do leitor

  domtotal.com Com a web, surgiu uma nova recompensa: sugestões de crônicas que me chegam inbox. 'São ideias às vezes raivosas, outras românticas, certas surreais - mas todas sinceras'. Por Fernando Fabbrini *   Sabe-se lá por que, escrevo e invento histórias desde criancinha. Comecei a tomar gosto por este ofício quando minha obra de estreia “O Mistério da Floresta” - duas páginas de papel almaço com letra caprichada - ganhou o concurso de composições infantis da 2ª Série do Grupo Escolar de Demonstração do Instituto de Educação, com direito a beijo da professora. Ah! Rosebud, Rosebud! Pouco a pouco fui descobrindo alegrias exclusivas dessa classe à qual pertencem os amigos Afonso Barroso, Tião Martins, Laura Medioli, Marco Lacerda, Ethel Kakowicz, Júnia Carvalho, Ângela Fonseca, Max Velati e tantos outros escribas que por aqui sapecam suas bem traçadas linhas. Um dos primeiros prazeres de quem escreve é egoísta e solitário: consiste em remexer as palavras,

Reflexão para o VI Domingo do Tempo Comum

Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) - A primeira leitura nos fala do preconceito a alguém que é portador de alguma doença. Na época era a lepra, hoje poderia ser a AIDS. O importante é refletirmos sobre nossas atitudes e as de nossos contemporâneos em relação aos enfermos de nosso tempo. Vejamos como Jesus vai se comportar nessa temática. Marcos, em seu evangelho, nos relata uma cena onde um leproso se aproxima do Senhor e lhe pede a cura. O Mestre o toca e o cura. Temos dois atores em cena: o leproso e Jesus. O leproso verdadeiramente quer ser curado. Entre obedecer às normas rituais e quebrá-las para se aproximar do Senhor, ele opta por essa segunda. Seu desejo de cura e sua fé no poder do Senhor são mais fortes que as prescrições judaicas. Se está contaminado por uma doença socialmente marginalizante, é porque mereceu essa marca por algo errado que cometeu e somente o sacerdote poderá libertá-lo dessa pecha. É o reflexo do espiritual no físico, assim pensavam essas

Francisco alerta para tentações da inveja, do orgulho e do rancor

Agência Ecclesia     14 de Fevereiro de 2015, às 1   (Lusa) Papa pede «humildade e ternura» aos novos cardeais Cidade do Vaticano, 14 fev 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco alertou hoje no Vaticano para as tentações da inveja, do orgulho e do rancor que podem existir na vida da Igreja, pedindo aos novos cardeais que sejam exemplo de “caridade” e de “justiça”. “Nós, seres humanos (todos, e em todas as idades da vida), sentimo-nos inclinados à inveja e ao orgulho por causa da nossa natureza ferida pelo pecado. E as próprias dignidades eclesiásticas não estão imunes desta tentação”, assinalou, na homilia do consistório para a criação de 19 cardeais, incluindo D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa. Segundo Francisco, quem tem responsabilidades de governo na Igreja Católica “deve ter um sentido tão forte da justiça que veja toda e qualquer injustiça como inaceitável, incluindo aquela que possa ser vantajosa para si mesmo ou para a Igreja”. O Papa argentino explicou que a “

A importância de se visitar os enfermos

  domtotal.com Nosso mundo se esquece do valor que tem o tempo gasto à cabeceira de um doente. Que a luz divina brilhe nos corações de todos os enfermos. Por Dom Orani João Tempesta* Este serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode tornar-se cansativo e pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar de uma pessoa durante meses ou até anos, inclusive quando ela já não é capaz nem de agradecer. E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! – exclama o papa. Em tais momentos, pode-se contar, de modo particular, com a proximidade do Senhor, sendo, também, de especial apoio a missão da Igreja – escreve o papa –, que continua: sabedoria do coração é sair de si para ir ao encontro do irmão. Às vezes, o nosso mundo se esquece do valor especial que tem o tempo gasto à cabeceira do doente, porque, obcecados pela rapidez, pelo frenesi do fazer e do produzir, esquece-se a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarr

'A Casa dos Mortos'

O cineasta demonstra o quanto é engenhoso para contar uma história de referências de terror. "A Casa dos Mortos" é um terror dirigido por Will Canon. Por Rodrigo Zavala, do Cineweb Um dos argumentos mais convencionais do terror é o da casa mal-assombrada que, por uma razão ou outra, leva um grupo de azarados a passar um tempo por ali. Sejam famílias, adolescentes, ou mesmo detetives paranormais, o desenrolar é sempre de muito tormento para os envolvidos, incluindo mortes e, claro, um punhado de aparições demoníacas para dar identidade ao mal. O cineasta James Wan, a cabeça por trás das franquias “Jogos Mortais” e “Sobrenatural” (além de dirigir “Invocação do Mal”), entende como esses elementos devem estar dispostos para criar as situações de tensão em seus filmes. Em “A Casa dos Mortos”, ele demonstra o quanto é engenhoso para contar uma história, apropriando-se das referências do gênero. Embora a direção caiba a Will Canon (de “Brotherhood”), foi Wan que

Tragédia - Totó

Gonzaga Mota* Nesse pequeno espaço, além de pedir permissão ao leitor, não temos a petulância de escrever um texto rico em detalhes e suspense, como os contos inesquecíveis (A vida como ela é...) do escritor mordaz e dramaturgo brilhante Nelson Rodrigues. Todavia, tentaremos, de forma resumida, relatar o atrevimento do amanuense Zé da Bica em encontrar soluções para assuntos inerentes à instituição pública onde trabalhava. Zé da Bica era como os colegas, amigos e conhecidos chamavam José Atealpa Pinto Neto. Não possuía muitos estudos, mas por ser solícito, ambicioso e arrojado, bem como amigo do chefe corrupto, sempre se esforçava para atender às solicitações, na maioria das vezes aéticas. Tirava proveito e não media as consequências dos atos praticados. Encerrava qualquer conversa negociando uma comissão financeira (propina) pelos seus préstimos. O número de clientes do desonesto aumentava dia após dia, prejudicando a receita e o desempenho da empresa pública. Tal mecanismo ileg

Rádio Vaticano, uma emissora a serviço di diálogo e da união da humanidade

Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) – Por ocasião do Dia Mundial do Rádio celebrado na quinta-feira (12/02), a Rádio Vaticano, que na última terça-feira completou 84 anos, recebeu em Madrid o  “Prêmio Internacional da Academia Espanhola da Rádio”. Em uma vídeomensagem, o Diretor da nossa emissora, Padre Federico Lombardi, sublinhou que a Rádio Vaticano prossegue o seu histórico empenho a serviço da Igreja e para o diálogo e a união da humanidade. O Prêmio foi recebido na noite de sexta-feira, em nome da Rádio Vaticano, pelo Núncio na Espanha, Dom Renzo Fratini. Na mensagem, o Padre Lombardi destaca os mais de 80 anos da emissora do Papa, que presta serviço ao Pontífice, à Igreja e à humanidade, e o olhar voltado para um futuro caracterizado sempre mais pelas transformaçoes das tecnologias e da multimedialidade. “A Rádio Vaticano – recordou o sacerdote jesuíta – tem naturalmente uma função de comunicação religiosa, mas seu serviço sempre cobriu horizontes bem mais amplos do

"Mortes no Mediterraneo são intoleráveis", diz Dom Dom Tomasi

Rádio Vaticana Genebra (RV) – As mortes no Mediterrâneo são “intoleráveis”. Palavras do Observador Permanente da Santa Sé no Escritório da ONU em Genebra, Arcebispo Silvano Maria Tomasi, ao ser interpelado após as últimas tragédias verificadas com imigrantes no Canal da Sicília. A Europa deve investir mais para salvar vidas humanas – defende – mas também colocar em prática maior criatividade em pensar como enfrentar o fenômeno migratório, que tende a continuar. E mais, os líderes europeus devem sentir a responsabilidade também daquilo que acontece nas periferias do mundo. Sobre estas questões, Dom Tomasi falou aos microfones da Rádio Vaticano: “As tragédias no mar se repetem em ritmo regular. Vemos que existe um problema de fundo, que nasce não somente da injustiça e das violências que levam estas pessoas a emigrar, mas também da incapacidade por parte da comunidade internacional em assumir estas situações com coragem, buscando soluções que sejam respeitosas pela dignidade das pe