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Mostrando postagens de fevereiro 28, 2015

Igreja, uma mãe cheia de graças!

Padre Geovane Saraiva* A Quaresma pede de nós cristãos, abertura para o mistério insondável da dor, da cruz e da morte. É importante pensar no sentido do jejum, como uma maneira de se aproximar de Deus, no espírito de despojamento e abertura para com o próximo. Da mesma forma, devemos ter a arma poderosa da oração, a qual nos ajuda a experimentar a bondade e a intimidade amorosa de Deus. É claro que não podemos esquecer a importância incomensurável da partilha da própria vida, através da proposta da esmola, na esperança de que esse gesto seja fecundo, transformando-nos em criaturas de enorme coração, marcadas pela generosidade, segundo a vontade do nosso bom Deus. A proposta para vivermos bem neste mundo, na lógica do projeto de Deus, quer nos  encaminhar na direção do reino, inaugurado por Jesus de Nazaré, através da doação de sua própria vida. Ele não somente despojou-se de tudo, mas assumiu na sua vida, a condição dos sofredores, para com eles caminhar, para curá-los, restau

Livro: Voz dos que não têm voz

Livro: Voz dos que não têm voz Aguarde! Padre Geovane Saraiva* Quanta alegria, graças, louvores e bênçãos, nas palavras vindas da boca do Papa Francisco, ao proclamar Jesus Cristo, o Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo, aquele que veio para estabelecer a paz e a concórdia entre os povos da terra, em um mundo marcado por antagonismos e conflitos. O Filho de Deus, na sua missão de caminhar à Jerusalém, que deve ser também a mesma dos cristãos batizados, quando se aproximou e avistou a cidade de Jerusalém, começou a chorar (cf. Lc 19, 41). “Não havia tempo para abrir-lhe a porta! Estava ocupada demais, satisfeita de si mesma. Jesus chora quando o nosso coração se fecha às suas surpresas”.   “Dói constatar que a luta contra a fome e a desnutrição é dificultada pela ‘prioridade do mercado’ e pela ‘preeminência da ganância’, que reduziram os alimentos a uma mercadoria qualquer, sujeita à especulação, inclusive financeira. E enquanto se fala de novos di