Padre Geovane Saraiva* Deus seja louvado, amado e glorificado, em nossos irmãos e amigos falecidos, na certeza de que neles o amor de Deus fixou morada, cresceu e se fez dom para o mundo, no mais elevado espírito de confiança e na feliz bem-aventurança, indicadores daquele caminho, pelo qual deve prevalecer uma enorme sede de eterna felicidade, raiz maior do cristianismo, dadivosa vida, associada ao nosso bom e terno Deus. Que nossa reflexão sobre o tema da morte nos conscientize de que a bondade de Deus é sem limites, ao socorrer a dor e a angústia humana de toda natureza. Compreendemos que somos limitados, que não conseguimos dar um passo a mais diante de tragédias, tensões e situações de limites. Elas nos ensinam e revelam algo precioso: a certeza de que a realidade dura e pesada dos sinais de morte nos engrandece e humaniza, dizendo-nos que a vida está acima de tudo. Daí olhar para a realidade da morte como nossa amiga, irmã e companheira inseparável. O exemplo tão bem con
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza