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Pais de menino do 'milagre' dos pastores de Fátima narram sua cura

"Os médicos lhe davam poucas chances de sobreviver", assinalou seu pai.
João Batista e sua esposa, Lucila Yurie, se apresentaram para a imprensa.
João Batista e sua esposa, Lucila Yurie, se apresentaram para a imprensa. (AFP)

Os pais de um jovem brasileiro narraram nesta quinta-feira em Fátima a história de sua rápida cura após uma grave queda, que se converteu em um "milagre" necessário para canonizar os dois pastores que asseguraram ter visto a Virgem de Fátima há 100 anos.
João Batista e sua esposa, Lucila Yurie, se apresentaram para a imprensa, sem seu filho Lucas, no santuário católico de Fátima, no centro de Portugal, onde o papa Francisco chegará em peregrinação nesta sexta-feira.
"Agradecemos a Deus pela cura de Lucas e sabemos, com toda a fé de nosso coração, que foi obtida graças ao milagre feito pelos pequenos pastores Francisco e Jacinta", disse seu pai, muito emocionado.
Em março de 2013, o menino, então com cinco anos, caiu da janela de uma altura de mais de seis metros e sofreu um grave traumatismo craniano, relembrou Batista.
Foi transferido do seu povoado em Juranda para o hospital Campo Mourão, no Paraná, "onde chegou no estado de coma grave e sofreu duas paradas cardíacas antes de ser operado de urgência", contou.
"Os médicos lhe davam poucas chances de sobreviver", assinalou seu pai.
Após entrar em contato com um grupo das Carmelitas, a família do menino, já "muito devota" de Nossa Senhora de Fátima, começou a invocar os pastores.
"Dois dias depois, Lucas acordou. Estava bem e começou a falar", assegurou Batista.
O menino deixou o hospital 12 dias depois do acidente. "Se recuperou totalmente, sem sequelas", assegurou seu pai, acrescentando que "os médicos, incluindo os que não creem, não puderam explicar essa recuperação".
Após reconhecer este "milagre", o papa Francisco canonizará Francisco Marto e sua irmã Jacinta, no sábado, exatamente 100 anos depois do dia em que disseram ter visto pela primeira vez a Virgem Maria.
As duas crianças, mortas pela gripe espanhola em 1919 e 1920, aos 10 e 9 anos respectivamente, foram beatificadas pelo papa João Paulo II em Fátima, em 13 de maio de 2000.
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AFP

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