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Academia Brasileira de Letras completa 120 anos de fundação

Historiador João José Reis recebeu o prêmio Machado de Assis.
‘Se Machado existiu, o Brasil é possível’, diz a imortal Nélida Piñon. 



A Academia Brasileira de Letras completou nesta quinta-feira (20) 120 anos de fundação.
“Esta casa nasce de uma utopia engendrada por jovens, o que é um sinal maravilhoso para o Brasil de hoje, que vive momentos de grande descrença. Eu digo uma coisa relativo a Machado de Assis: se Machado existiu, o Brasil é possível”, diz a imortal Nélida Piñon.

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Machado de Assis fazia parte de um grupo de intelectuais sonhadores que fundaram a Academia Brasileira de Letras, e foi presidente da casa por dez anos. Durante todo o tempo de vida da ABL, 292 acadêmicos conquistaram o direito de ocupar as cadeiras.
“O que marcou, o que as pessoas distinguem em mim é ser acadêmico. As impressões digitais de ser acadêmico são definitivas”, afirma outro imortal, Marcos Villaça.
A academia é um ambiente diverso para a troca de ideias. Gente que se destaca na política, na diplomacia, na poesia, na medicina.
E foi um historiador, João José Reis, referência pelos estudos da escravidão no século 19, que recebeu o prêmio Machado de Assis.
E a festa terminou com um concerto.
“Cada grupo de acadêmicos que se renova, que vai constituindo a casa, tem esta grande responsabilidade, manter o brilho dessa aura. E essa é a nossa contrapartida para a sociedade que nos privilegia tanto”, disse Domício Proença Filho, presidente da ABL.
G1/JN

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