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Catalunha sob os olhares do mundo

por Marlyana Lima - Editora
Atenção senhores passageiros, em breve um novo e importante país pode entrar na rota de viagem para as suas próximas férias. Em meio à efervescência política provocada pela iminente confirmação de independência da Catalunha, a região formada pelas províncias de Barcelona, Girona, Lérida e Tarragona mostra ao mundo o quanto tem a oferecer a quem pretende visitá-la.
Das áreas urbanas, que exibem obras magníficas de Gaudí, museus centenários e também edifícios ultramodernos, até os recantos rurais como a Costa Dourada e o Parque da Zona Vulcânica La Garrotxa, os catalães têm muito a oferecer aos visitantes sedentos por cultura, história, gastronomia e aventuras radicais.
Isso sem falar de seu grande templo esportivo: o Camp Nou do FC Barcelona, o maior estádio da Europa com capacidade para quase 100 mil pessoas. As visitas são bem populares e o tour completo, incluindo passagem pelos vestiários e pelo museu dos atletas, custa em média U$ 35. Acredite, milhões de fãs do "Barça", vindos de todas as partes do mundo, colocam esse passeio no topo da lista.
Ícone maior de Barcelona: a Igreja da Sagrada Família projetada por Antonio Gaudí
Primeiro destino
Discussões políticas à parte, a Catalunha (ainda) é o primeiro destino turístico da Espanha. Na multicultural Barcelona, a capital regional, o preservado Bairro Gótico mescla-se com a arquitetura modernista de Gaudí, o movimento das lojas de "Las Ramblas" e o Museu Picasso, entre outras centenas de atrações antigas e modernas que fazem da cidade uma das mais populares e interessantes da Europa.
Geograficamente, a Catalunha faz fronteira com a França e Andorra ao norte, o Mar Mediterrâneo a leste e as comunidades autônomas espanholas de Aragão a oeste e Valência ao sul. As línguas oficiais são o catalão, o espanhol e o occitano aranês. Seus moradores são bem fieis às origens, mas por conta do grande fluxo turístico, é muito comum ouvir diálogos em inglês.
Barcelona
Difícil escolher entre tantas possibilidades. Mas visitar a obra-prima neogótica de Gaudí: a Igreja da Sagrada Família é definitivamente imperdível. O arquiteto catalão projetou o interior da igreja no formato de uma cruz latina com cinco corredores. A opulenta ornamentação permite que se caminhe sob as abóbadas de até 70 metros de altura. A basílica é tão grandiosa que sua construção ainda está em curso. A conclusão está prevista para 2026, centenário da morte de seu criador.
Hoje museu, a Casa Batlló de Gaudí, tem cinco áreas distintas. Com visão futurista, Josep Batlló queria um lar familiar que fosse diferente de qualquer outra coisa e contratou Gaudí para criar um projeto ousado. Acabou por deixar de herança uma obra prima da arquitetura urbana. Paga-se U$ 28 para visitá-la.

O Povo

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