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MAM restringe uso de celular no museu

O acordo se deve à polêmica provocada pela performance La Bête, do artista carioca Wagner Schwartz, em setembro.
O acordo se deve à polêmica provocada pela performance La Bête, do artista carioca Wagner Schwartz, em setembro, em que uma criança interagiu com o bailarino nu.
O acordo se deve à polêmica provocada pela performance La Bête, do artista carioca Wagner Schwartz, em setembro, em que uma criança interagiu com o bailarino nu. (Reprodução)

O MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo assinou um acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo no qual se compromete a restringir o uso de celulares e outros aparelhos digitais em instalações interativas entre visitantes e performers ou artistas, mediante avisos ao público. O acordo se deve à polêmica provocada pela performance La Bête, do artista carioca Wagner Schwartz, em setembro, em que uma criança interagiu com o bailarino nu, apresentação analisada após protestos recebidos pelo Ministério Público.
No âmbito do acordo, o museu se prontificou a doar 15% da bilheteria da exposição 35º Panorama da Arte Brasileira ao Fumcad - Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, para a realização de ações voltadas à proteção da liberdade artística. O MAM também se comprometeu a realizar, nas suas dependências, uma jornada de discussões sobre esse tema. Desse modo, diz a nota oficial do MAM, o museu "reafirma a sua missão educadora de formação e relacionamento com o público, neste contexto em que se torna cada vez mais necessária a mediação com diferentes setores da sociedade".

Agência Estado

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