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Mostrando postagens de fevereiro 20, 2017

João e a justiça

Gonzaga Mota* Antes de mostrarmos o envolvimento de João, o “pseudo-sabido”, com a justiça, apresentamos ao leitor a fábula de Esopo, “O corvo e a cobra”. “Ao avistar uma cobra dormindo num lugar ensolarado, um corvo faminto desceu voando e arrebatou-a, mas ela se voltou e lhe deu uma picada. Então ele disse, prestes a morrer: Pobre de mim! Encontrei esse achado e por causa dele, estou perdendo a vida”. A fábula mostra que, para achar um tesouro, uma pessoa pode por em perigo a própria vida. Pois bem, o “esperto” João, desde criança gostava de enganar os professores e amiguinhos nos estudos e nas brincadeiras. Em casa, não respeitava os pais, enfim era um menino problemático. Sua mentalidade, bem como a forma de agir não mudou com o tempo. Já homem, com profissão definida, gostava de tirar proveito em tudo e levar vantagens não éticas nos negócios empresariais e, posteriormente, na politica. João era considerado muito inteligente e vocacionado para o sucesso. Todavia, em seu voc

Morre o filósofo Tom Regan, teórico dos direitos dos animais

Washington. O filósofo estadunidense Tom Regan, autor de uma obra fundamental de defesa dos direitos dos animais, morreu aos 78 anos em seu país. O site oficial do pesquisador limitava-se ontem a marcar suas datas de nascimento e morte: "28 de novembro de 1938 - 17 de fevereiro de 2017". Veículos de comunicação noticiaram apenas ontem, após citar um porta-voz da família, que o filósofo faleceu na sexta-feira (17) na Carolina do Norte, após uma pneumonia. Professor emérito de filosofia da universidade da Carolina do Norte, Tom Regan escreveu "Os direitos dos animais", texto publicado em 1983 nos Estados Unidos ("The case for animal rights") e traduzido para vários idiomas. O livro marcou a corrente de pensamento. Outro teórico dos direitos dos animais, o australiano Peter Singer, saudou no Twitter a memória de Regan, "um pioneiro filosófico para os animais, a quem conheço desde 1973". Diário do Nordeste

O rei dos murais gigantes que embelezam as cidades

Eduardo Kobra começou a desenhar com nove anos de idade e encontrou no grafite um meio de expressão e de sobrevivência, ganhando fama mundial após um projeto de preservação da memória por meio das tintas ( Daniel Tavares ) Nesta segunda-feira,  o muralista e grafiteiro mais famoso do Brasil e um dos maiores do mundo, o paulistano Eduardo Kobra, de 41 anos, pisa pela primeira vez em território cearense. Ele vai dar boas-vindas aos novos alunos da Universidade de Fortaleza (Unifor) em uma palestra sobre arte urbana, a partir das 17h, na biblioteca do campus, no bairro Edson Queiroz. O evento "Telas da Cidade" é aberto ao público, mas as vagas são limitadas. Em entrevista ao Diário do Nordeste, Kobra disse que nunca teve a oportunidade de visitar o Estado e que não terá hoje muito tempo para conhecer Fortaleza, já que retorna a São Paulo no fim do dia. "Basicamente, tenho a imagem do Ceará como um dos paraísos brasileiros", diz o artista urbano, que adoraria t

Fortaleza sediará a Imagine Cup, a Copa do Mundo da Tecnologia

Não, não vai  ser de futebol. Mas vai ter Copa do Mundo novamente aqui em Fortaleza. Será a Imagine Cup, conhecida como a Copa do Mundo da Tecnologia, competição mundial promovida anualmente pela Microsoft. O evento tem como objetivo estimular o espírito empreendedor de estudantes do mundo inteiro. Vai ocorrer na Capital entre 15 e 18 de maio. Bom Reclamações O atendimento online é o canal mais procurado: dentre os internautas que já fizeram reclamações, 50% utilizaram esse canal, diz pesquisa da Conecta. Na sequência estão atendimento telefônico e o site Reclame Aqui. Ruim Nem sempre... O problema é quando as empresas reclamadas não ligam a mínima nem para estes serviços. Aí resta ao cliente apelar para a Justiça. Porém, quando as empresas entendem do riscado, estes serviços onlines podem salvar a situação. Imagine Cup A final nacional da Imagine Cup reunirá 15 finalistas para destes escolher os dois melhores projetos que representarão o Brasil na final mundial. A d

Oscarizável, 'Lion' parece uma longa propaganda do Google Earth

O longa concorre ao Oscar em seis categorias, sendo, além da dupla de atores, filme, roteiro adaptado, fotografia e trilha. (Divulgação) Por Alysson Oliveira São Paulo - Uma boa dose de fofura pós-colonial combinada com outra da pós-modernidade espacial do Google Earth dá o tom ao oscarizável “Lion: Uma jornada para casa”, drama do australiano Garth Davis, baseado (como não?) numa história real de superação e vitória pessoal do indiano Saroo Brierley, interpretado por Sunny Pawar, quando criança, e Dev Patel (indicado ao Oscar de coadjuvante e premiado com o Bafta), quando adulto. Numa terra de miséria, cor e exotismo (pois assim sempre é a visão da Índia, no cinema não indiano), o pequeno Saroo e seu irmão Guddu (Abhishek Bharate) vivem numa região rural do país, onde tentam de todas as formas ajudar a mãe (Priyanka Bose) com pequenos expedientes. Até o dia em que os dois estão numa cidade grande em busca de dinheiro, e o protagonista pega no sono num trem que é recolhido at

Solidariedade para que ninguém «fique para trás»

No Dia Mundial para a Justiça Social, dois especialistas das Nações Unidas sobre direitos humanos, recordam que «todos os Estados-membros se comprometeram a avançar com as questões de paz e dignidade humana», conforme estabelecido pela Carta da ONU, o que exige políticas mais flexíveis para lidar com os desafios econômicos e sociais. A solidariedade internacional «deve garantir que todos os países beneficiam da globalização e que ninguém fica para trás», realçam Alfred Zayas, especialista em Promoção da Democracia, e Idriss Jazairy, relatora especial sobre o Impacto Negativo de Medidas Coercitivas Unilaterais, num comunicado conjunto para o Dia para a Justiça Social, assinalado esta segunda-feira, 20 de fevereiro. Os especialistas sublinham que «o desenvolvimento social é a parte central das aspirações das pessoas em todo o mundo» que querem viver em sociedades «mais pacíficas, justas e equitativas», que lhes devem garantir uma «distribuição justa de rendimentos, ace

Uma semente de solidariedade lançada no deserto das Arábias

Dubai (RV*) -  Quando o ser humano se determina para o bem, não há obstáculo intransponível. Até poucas décadas atrás ninguém pensaria que numa desolada região desértica, ao sul da Península Arábica, pudessem surgir jardins, parques, bosques, e até agricultura. Contudo, as limitações impostas pelo clima e as extensas regiões arenosas sem vida se renderam diante da criatividade e capacidade humanas. Assim o deserto árido e inóspito, além da areia e pedras, hospeda muitas variedades de árvores locais e peregrinas. Até mesmo aves migratórias fazem escala aqui antes de chegar ao destino final de sua viagem.   As transformações havidas nesta região fazem despontar uma pergunta.  Se no campo das atividades econômica e urbanística foi possível transformar radicalmente uma região na qual nada se esperava, por que não tentar plantar uma semente que desperte a esperança em dias em que os seres humanos possam unir ideias, crenças e mãos para produzir a solidariedade e a paz? O terreno pa

Mão Amiga promove festa de Carnaval com o Bloco da Inclusão

A Festa de Carnaval com o Bloco da Inclusão, tem como tema “Na folia, a inclusão é show” será no dia 21 de fevereiro (terça-feira), a partir das 14h, no Ginásio Poliesportivo da Parangaba, em Fortaleza Foto: Divulgação / Mão Amiga O carnaval está chegando e, para festejar a data, a Mão Amiga vai promover a Festa de Carnaval com o Bloco da Inclusão, que tem como tema “Na folia, a inclusão é show”. A festa está marcada para o dia 21 de fevereiro (terça-feira), a partir das 14h, no Ginásio Poliesportivo da Parangaba.   Na programação, Bailinho de Carnaval com um grupo de animação infantil, Jujubanda, pinturas de rosto, brincadeiras e atividades lúdicas com as crianças, e claro, muita alegria para toda a família. O Bloco da Inclusão já acontece em sua segunda edição, e a expectativa é ultrapassar o número de brincantes do ano passado. Segundo a coordenadora da Mão Amiga, Elzivone Magalhães, “o bloco é pensado para acolher todas as pessoas, sem exceção, independente de cor, clas