Nova edição que chega nesta semana às livrarias celebra os 40 anos do romance e presta homenagem a uma das mais cultuadas escritoras brasileiras Por: Estadão Conteúdo Fernanda Montenegro e Marcélia Cartaxo em cena da adaptação cinematográfica de "A Hora da Estrela" Foto: Reprodução / Ver Descrição Esta é a história de uma moça tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não só. É a história de uma inocência pisada, de uma miséria anônima. Assim a escritora Clarice Lispector descreve, numa rara e lendária entrevista à TV Cultura, o último romance que lançou em vida, A Hora da Estrela . Mais realista obra da autora, e, por isso, uma das mais populares – também por causa do filme de Suzana Amaral que rendeu a Marcélia Cartaxo o Urso de Prata em Berlim – e a mais vendida, ela foi lançada em outubro de 1977. No fim daquele mês, Clarice foi hospitalizada para tratar de um câncer. Menos de um mês e meio depois, em 9 de dezembro, um dia antes de com
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza