Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto 7, 2017

Mundo dos desfigurados

Padre Geovane Saraiva* Jesus de Nazaré, quando na Montanha Sagrada manifestou aos seus amigos todo o seu esplendor, quer dizer que não falte uma coisa a nós: a alegria, mística de quem sabe ter um coração grande e solidário perante a dor e a angústia dos desfigurados, dos empobrecidos e dos maltratados pela sociedade. Ele revela a divindade, antecipando com esse gesto a sua glória, indicando-nos nossa glória futura. Vemos Pedro, Tiago e João deslumbrados, querendo perpetuar essa alegria pela permanência do Bom Senhor sempre com eles naquele lugar sagrado. Daí a proposta: “Vamos construir três tendas, porque aqui é bom demais e a nossa vida será ininterruptamente fascinante e maravilhosa” (cf. Lc 9, 33). Tenhamos a certeza de que a esperança nos é oferecida pelo Filho de Deus ao se transfigurar na Montanha Sagrada, como nos diz o Papa Francisco, nos convidando a encontrá-lo: “Seremos um sinal concreto do amor vivificante de Deus por todos os nossos irmãos, especialmente por quem so

Aluno cria projeto para ligar favela a campus da USP

Luiz Fernando Toledo Em São Paulo Para realizar o sonho de se formar na USP (Universidade de São Paulo), o estudante Lucas Gandolfi, 25, e sua família saíram de uma casa em Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo, para viver em uma favela da capital, a Canta Galo, na região de Pirituba, na zona norte. Seus pais, uma empregada doméstica e um marceneiro, já trabalhavam na cidade e decidiram que a mudança poderia garantir um futuro melhor para os filhos --a irmã de Gandolfi havia sido aprovada na instituição um ano antes. Hoje cursando o 4º ano de Medicina, Gandolfi prestou seis vezes o vestibular --estudou por quatro anos no cursinho da Poli-- até ser aprovado. "Por mais que houvesse algum tipo de bonificação para quem vem da escola pública, a defasagem era muito grande", diz. Por causa da baixa renda de sua família, o estudante poderia pedir uma vaga na moradia estudantil da Faculdade de Medicina da USP, mas preferiu levar os R$ 400 do auxílio

Cearenses conquistam medalhas em Olimpíadas Internacionais na Ásia

Não é novidade que o Ceará é campeão em importar talentos na área educacional. Durante cinco anos, o Ceará foi o estado com mais aprovações para o ITA. Além de sempre ser destaque nacional em olimpíadas e vestibulares, os  estudantes cearenses são sucesso também fora do país. Em julho deste ano, ocorreram na Ásia duas das mais importantes olimpíadas do mundo: a Olimpíada Internacional de Física (IPhO) e a Olimpíada Internacional de Química (IChO). Nas duas competições, a presença cearense foi garantida, e a medalha também. O aluno Vinícius Gabriel Felix Barbosa estuda no Colégio Master, em Fortaleza, desde o ensino fundamental, e foi o representante brasileiro mais novo a participar da Olimpíada Internacional de Física este ano.  Com apenas 16 anos, ele conta que se prepara desde o 8º ano para chegar a esta competição: “Participar da IPhO é um sonho que exige muito esforço e dedicação. Nós temos que começar a tentar entrar para o time desde o 8º ano e fazemos provas até o 2º

"O Silêncio Possível" é um dos quatro títulos do catálogo inicial da editora Radiadora Cultural, recém-lançada no mercado local

por  Felipe Gurgel - Repórter O escritor Alan Mendonça, que junto ao colega Leo Mackllene l lançam o selo Radiadora Cultural: "temos que criar maneiras da comunicação ser mais potente e gerar uma estrutura profissional para os autores", pontua (Foto: Matheus Machado/divulgação) Na última edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará, a editora Radiadora Cultural foi lançada no mercado literário cearense, à luz das publicações de quatro autores cearenses. Dércio Braúna (com "Como cavalos fatigados abrindo um mar", um livro de poemas), Evaristo Filho ("Luz", poemas), Leo Mackellene ("Como gota de óleo na superfície d'água", romance) e Alan Mendonça ("O Silêncio possível", poemas) estão no catálogo inicial. Metade do grupo, Alan e Mackellene, passou por São Paulo no último dia 27 de julho, lançando seus novos títulos. À frente da iniciativa de criar a editora, o escritor Alan Mendonça pontua a instigação para lançar a Radia

Mário de Andrade em HQ

por  Erico Assis - Folhapress Capas das adaptações para os quadrinhos de "Amar, Verbo Intransitivo" e "Macunaíma", romances do escritor Mário de Andrade Tal como são distintos na prosa, os livros ganharam adaptações distintas, de estilo quase antagônico, nos quadrinhos. As obras do escritor Mário de Andrade (1893-1945) entraram em domínio público em 2016. Chegaram nos estertores da sanha editorial pelas adaptações de literatura para quadrinhos, motivada pelas compras do governo federal para bibliotecas públicas. Mas o estímulo federal acabou, e agora espera-se que o gênero das adaptações se sustente pelas próprias pernas. São os dois únicos romances de Andrade, "Amar, Verbo Intransitivo" (1927) e "Macunaíma" (1928), que ressurgem em versão HQ. Tal como são distintos na prosa, ganharam adaptações bastante distintas, de estilo quase antagônico, nos quadrinhos. "Amar, Verbo Intransitivo" centra-se em Elza, jovem alemã contratada p

Moradores do Rio usam a internet para trocar informações sobre tiroteios

Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Moradores do Rio usam, cada vez mais, aplicativos, para a troca de informações de utilidade pública - Arquivo Agência Brasil Os tiroteios em diversas partes do Rio de Janeiro transformaram os meios de comunicação entre moradores da cidade, que estão usando, cada vez mais, a internet para transmitir informações de utilidade pública na região. A população se apropriou de aplicativos para chamar a atenção para os conflitos no momento em que estão ocorrendo, como forma de se proteger do perigo nos deslocamentos dentro das próprias comunidades ou na volta para casa. No Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, o jornal  Voz da Comunidade , que completa agora em agosto 12 anos, foi criado com o objetivo de comunicar as atividades ligadas à cidadania, com uma cobertura de cidade para cobrar direitos e serviços. No entanto, com o aumento da violência no local, os moradores passaram a usar o WhatsApp do jornal para se comunicar sobre a