Padre Geovane Saraiva* Jesus de Nazaré, quando na Montanha Sagrada manifestou aos seus amigos todo o seu esplendor, quer dizer que não falte uma coisa a nós: a alegria, mística de quem sabe ter um coração grande e solidário perante a dor e a angústia dos desfigurados, dos empobrecidos e dos maltratados pela sociedade. Ele revela a divindade, antecipando com esse gesto a sua glória, indicando-nos nossa glória futura. Vemos Pedro, Tiago e João deslumbrados, querendo perpetuar essa alegria pela permanência do Bom Senhor sempre com eles naquele lugar sagrado. Daí a proposta: “Vamos construir três tendas, porque aqui é bom demais e a nossa vida será ininterruptamente fascinante e maravilhosa” (cf. Lc 9, 33). Tenhamos a certeza de que a esperança nos é oferecida pelo Filho de Deus ao se transfigurar na Montanha Sagrada, como nos diz o Papa Francisco, nos convidando a encontrá-lo: “Seremos um sinal concreto do amor vivificante de Deus por todos os nossos irmãos, especialmente por quem so
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