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Mostrando postagens de setembro 8, 2017

Morada permanente

Padre Geovane Saraiva* Jesus, ao se dirigir aos seus discípulos, deixa claro que a verdadeira vida consiste em entrar num caminho estreito, exigente e pouco atrativo, única saída para os cristãos como verdadeira via para a salvação. Ao mesmo tempo, Jesus de Nazaré está a nos dizer que abraçar a fé em Deus Salvador é uma sabedoria divina, e loucura aos olhos humanos, mas sem jamais perder de vista o projeto de Deus, pela força vivificadora e inspiradora do Livro Sagrado, traduzido em doação, generosidade e amor. O Papa Francisco nos desafia com a seguinte assertiva: “A regra de ouro que Deus inscreveu na natureza humana criada em Cristo é a regra de que só o amor dá sentido e felicidade à vida”. É por isso mesmo que Deus quer, através do Livro Sagrado, enriquecer, com seu amor infinito, as criaturas que Ele criou, convencendo-as da morada permanente. Contar com esse didático e pedagógico livro não tem graça divina maior, ontem, hoje e por toda a eternidade, como na palavra de Jo

Aluna surda defende dissertação de mestrado em 1ª banca da USP traduzida em língua de sinais

do BOL, em São Paulo Ricardo Benichio/Folhapress Estudante defende dissertação de mestrado em banca totalmente traduzida em Libras A aluna Natália Francisca Frazão, de 32 anos, defendeu sua dissertação de mestrado em educação pela USP em Ribeirão Preto (SP), em uma banca totalmente traduzida em Libras, a língua brasileira de sinais.  De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o feito é inédito na universidade e aconteceu na última segunda-feira (4). Durante 4 horas, a estudante Natália, que é surda, defendeu sua tese com auxílio de duas intérpretes, que traduziam a língua para membros da banca, e vice-versa. A estudante é graduada em administração, escolheu fazer pós-graduação em administração de empresas, e tem por objetivo contribuir com a inclusão e acessibilidade de surdos no ambiente acadêmico. A dissertação que lhe valeu o título de mestre fala sobre as lutas sociais estabelecidas pela associação de surdos da cidade de São Paulo. (Com informações do jor

Mês para reflexão

Gonzaga Mota* Setembro é o mês dedicado à Bíblia, ou seja, à Palavra de Deus. Sua leitura e interpretação une, fé e vida. A Bíblia foi concebida e escrita por pessoas com inspiração divina. É dividida em duas partes: o Antigo e o Novo Testamentos (Pactos). Os livros ou textos religiosos que a compõem permitem a análise da humanidade. Com relação ao Antigo Testamento, os cristãos da Igreja Católica admitem 46 livros, já os protestantes, por exemplo, consideram 39, sendo 7 apócrifos (Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque). Por sua vez, o Novo Testamento é composto por 27 livros aceitos por todos cristãos. O Antigo Testamento mostra detalhes acerca da criação do mundo e descreve a aliança de Deus com o povo. O segundo foi escrito após o nascimento de Jesus e, de uma maneira geral, evidencia os ensinamentos do Senhor. Sem dúvida, a Bíblia é a obra mais vendida e traduzida em todo o mundo, talvez a mais lida, no entanto nem sempre compreendida

Espetáculo conta a história de mulheres em uma antiga Fortaleza cheia de isolamento e poder

O presente é um prato incansavelmente requentado e indigesto para aqueles que precisam se nutrir das migalhas da história. Existe um passado que se recusa a ser passado, percorrendo gerações antes e depois de 1932, ano em que os Campos de Concentração se estabeleceram no Ceará, como recurso ao isolamento das vítimas da grande seca. Uma rígida estrutura sustenta nossa ficção inspirada na realidade: Marly e Eunice, duas mulheres que atravessam a cidade de Fortaleza feito as paralelas dos trilhos de um trem. Embora o termo seja mais associado à experiência nazista na Segunda Guerra Mundial, antes disso, em 1932, a seca, a burguesia e o Estado corroboraram para o estabelecimento de 7 Campos de Concentração no Ceara. Dois deles em Fortaleza. Um deles, “Urubu”; o outro, “Matadouro”. Na boca dos retirantes flagelados, o lugar, de promessa de trabalho e pão, acabava por virar o “Curral do Governo”. “Trinta e Duas” nos leva a uma peregrinação pelos ciclos históricos de isolamento, poder

Coluna Artesã das Palavras: Escritor e crítico da própria obra… é possível?

Por Vanessa Passos* Ilustração: Jéssica Gabrielle Lima A  escrita , em parte, é um ato solitário. Digo “em parte” porque, se levarmos em consideração os  livros  já lidos pelos  escritores , ou as conversas roubadas dos cafés e das praças, ou, ainda, os lugares que observamos, precisaremos admitir que a  escrita  não é tão solitária assim.  Também sei que a solidão a que nos referimos trata da relação do  escritor  com as  palavras , que compreende a eterna busca pela  palavra  exata, pelo anseio de construir um personagem complexo ou pelo desejo de desenvolver uma trama bem elaborada. Tudo isso nos faz nutrir a ideia de que a solidão é sempre o melhor caminho para a  escrita . No entanto, neste processo laborioso, sabemos que a literatura faz parte de um sistema, segundo Antonio Cândido: autor-obra-leitor. De um lado, está o escritor. Do outro, o(s) possíveis leitor(es). A ponte que os une, portanto, é a obra. Sem desejar parecer óbvia, vamos pensar que, se cada  escritor

Você pensa com a razão ou com a emoção?

Como você toma as suas decisões mais sérias? Você é mais racional ou emocional na hora de fazer as suas escolhas, ou seja, usa mais o coração ou cérebro? Cientistas fizeram essa pergunta para centenas de estudantes da Universidade Estadual da Dakota do Norte. E os cientistas notaram que a resposta revelava uma série de características psicológicas. A maioria das pessoas que dizia que o seu ‘eu’ estava no coração (cerca de metade dos entrevistados) era mulher e tinha mais chance de confiar nas emoções para fazer decisões morais – como responder a um guarda de prisão que dizia que iria matar um prisioneiro e seu filho se você mesmo não matasse seu filho. Bizarro, sabemos. Nessa situação hipotética, pessoas ‘coração’ tinham mais chances de dizer que não matariam o próprio filho – uma escolha emocional e não racional, já que duas pessoas estariam condenadas e não apenas uma. Já pessoas que dizem que o ‘eu’ está no cérebro tinham performances melhores em testes de conhecimento geral