ELSA FERNÁNDEZ-SANTOS Jan Didion, seu marido e filha em sua casa de Los Angeles em 1968 JULIAN WASSER / CORTESÍA DE NETFLIX O documentário Joan Didion: The Center Will Not Hold (Joan Didion: o Centro Cederá), dirigido pelo sobrinho da escritora, o ator e cineasta Griffin Dunne, indaga sobre a vida da mulher que nos anos sessenta trouxe sensibilidade californiana ao Novo Jornalismo e que quatro décadas depois viu sua fama se revigorar com uma dissecação arrepiante da dor: O Ano do Pensamento Mágico (2005), que se centrava na perda de seu marido, o escritor John Gregory Dunne, e na doença de sua filha, Quintana Roo Dunne, cujo fatal desenlace inspiraria também Noites Azuis (2011). Acompanhada de seu terrier, Didion ( Sacramento, Califórnia , 1934) vive o presente rodeada de recordações, comendo como um passarinho e combatendo suas incessantes enxaquecas. Em sua mesa de trabalho há emolduradas duas notas manuscritas da filha. Em uma delas se lê: “Querida mamãe, era eu q
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza