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Mostrando postagens de novembro 24, 2017

O taxista que passou 30 anos fotografando seus passageiros

Era 1980 quando o fotógrafo californiano Ryan Weideman chegou a  Nova York  com um sonho: se transformar em parte da elite mundial da  fotografia . Mas logo bateu de frente com a realidade; não tinha dinheiro sequer para pagar o aluguel de seu velho apartamento. A esperança de sobreviver na Big Apple veio de seu vizinho, que lhe ofereceu a oportunidade de ganhar algum dinheiro dirigindo um táxi durante a noite nos finais de semana. Jovens bêbados, prostitutas, drogados... O táxi de Weideman era a cada noite o reflexo da diversidade noturna de Nova York em um período em que a cidade experimentou grandes mudanças sociais e econômicas. Ainda que Ryan tenha se transformado em taxista por necessidade, nunca se esqueceu de sua verdadeira vocação como fotógrafo e começou a retratar esses personagens heterogêneos com os quais cruzava a cada noite. Após 30 anos captando com sua câmera tudo o que acontecia na parte de trás de seu táxi, por fim chegou seu merecido reconhecimento como fotógrafo,

Itália proíbe uso comercial não autorizado do ‘Davi’, de Michelangelo

A imagem da célebre  escultura   Davi , do gênio renascentista  Michelangelo , não poderá mais ser empregada com fins comerciais sem autorização prévia, conforme uma decisão proferida nesta sexta-feira pelo Tribunal de Florença (Itália). A partir de agora as empresas italianas ou europeias que desejarem reproduzir a imagem do  Davi  em seus produtos terão de obter a autorização da  Galeria da Academia , o museu que a abriga, e pagar as taxas correspondentes. A Justiça aceitou assim a solicitação da Advocacia do Estado contra a atividade de uma empresa que aparentemente vendia ingressos para a Galeria estampadas com a imagem da estátua, por um preço superior ao da bilheteria oficial. No regulamento, conhecido como “anticambista”, o Tribunal de Florença (região central da  Itália ) intima a companhia turística a retirar todas as imagens do  Davi de seus produtos e a publicar o texto da sentença no seu site e em três jornais. O ministro italiano da Cultura, Dario Franceschini

Apóstolo Paulo

Gonzaga Mota* Paulo, anteriormente chamado Saulo, dotado de bom nível educacional, ia certa vez a caminho de Damasco, procurando e prendendo cristãos. No trajeto ouviu uma voz dizendo: "Saulo, Saulo, por quê me persegues"? No mesmo instante, uma forte luz brilhou e o cegou. A voz era de Jesus Cristo (At 9: 4-6). Ficou em Damasco, conforme estabelecido. Jesus enviou um homem chamado Ananias, para devolver-lhe a visão e batizá-lo (At 9: 17-19). Ocorreu a conversão de Saulo. De inimigo cruel, tornou-se um dos grandes teólogos do Cristianismo. Começou a pregar e a escrever sobre os fundamentos básicos anunciados por Cristo. Suas Epístolas revelam, no Novo Testamento, a importância da palavra de Deus, ou seja, da Bíblia. Paulo, segundo os estudiosos, foi autor de 13 cartas, escritas a comunidades distintas. A coletânea "Corpus Paulino" é formada por sete Cartas "proto-paulinas (ele próprio as escreveu: Romanos, Gálatas, 1 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Fil

Festival Concreto deixa Fortaleza mais colorida

O Centro de Eventos e a passarela defronte ao prédio foram alguns dos pontos escolhidos pelo Festival Concreto. Os locais ganharam pinturas coloridas que agrada a quem passa pelos equipamentos (Foto: Saulo Roberto) Desde o último dia 10 de novembro Fortaleza está mais colorida. A arte ganhou os muros, entre outras estruturas da cidade, através das intervenções de artistas cearenses, de outros estados e até internacionais, que participam da 4º edição do Festival Concreto. O evento, que segue até este fim de semana, invadiu diversos pontos da Capital cearense como o Centro Cultural Dragão do Mar, Porto Iracema das Artes, Centros Sócio-Educacionais, Hotel Sonata, entre outros pontos de Fortaleza. De acordo com Alberto Gadanha, produtor do Festival, o retorno do público tem sido positivo e sintomático. "A ideia do Festival é não ser somente um evento que traz o artista pra pintar e acabou. É importante que exista uma troca com a cidade. Nesse sentido, tentamos abranger difer

Livro sobre Bob Dylan é lançado nesta sexta-feira

Livro será lançado na galeria Sem Título Arte O par formado por rock e filosofia é o assunto do novo livro do pesquisador Daniel Lins, professor do departamento de Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bob Dylan, a liberdade que canta traz um conjunto de ensaios que estabelece uma ligação entre o músico e nomes renomados da filosofia, como Nietzsche e Foucault. O autor imergiu na arte de Dylan por cinco anos, pesquisando vida, música e livros do cantor. Depois da conclusão do trabalho, Daniel afirma: “Bob Dylan é filósofo”. O lançamento da obra será na galeria Sem Título Arte, nesta sexta, 24, com discurso do autor e apresentação musical de André Henrique, doutorando em filosofia. A atitude de Bob Dylan foi uma das características que iniciou o interesse de Daniel pela história. “As pessoas perguntavam ‘de onde veio esse menino fanhoso, desajeitado e mal vestido?’, enquanto isso Bob estava questionando, criando problemas”, afirma. A liberdade aparece logo no títul

Observatório Nacional celebra 190 anos com exposição no Museu Histórico

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil Em comemoração aos seus 190 anos, o Observatório Nacional inaugurou hoje (23), no Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro, a  mostra   Observatório Nacional – 190 anos: uma viagem no tempo e no espaço . Criada no reinado de Dom Pedro I, a instituição científica, então chamada de Observatório Astronômico, teve sua primeira sede na Ladeira da Misericórdia, no extinto Morro do Castelo, próxima ao prédio hoje ocupado pelo MHN. A exposição apresenta os principais marcos institucionais ao longo da história do Observatório e também pesquisas feitas atualmente nas áreas de astronomia, geofísica e metrologia em tempo e frequência. “O Observatório tem uma história muito rica. Foi criado em 1827 e é uma das primeiras instituições científicas do Brasil. Participou da demarcação das fronteiras do Brasil com a Bolívia, da demarcação do Distrito Federal, da expedição a Sobral (CE) que comprovou a Teoria da Relatividade”, disse o diret

Anatel vai bloquear celulares piratas a partir de maio de 2018

Para descobrir se o celular tem IMEI e é regular, basta discar *#06#. A estimativa da Anatel é que 1 milhão de aparelhos irregulares entrem na rede todos os meses. (Reprodução) Os consumidores que comprarem celulares não certificados a partir de maio do ano que vem terão seus aparelhos bloqueados. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu que os novos celulares falsificados serão bloqueados, de acordo com um cronograma aprovado nesta quinta-feira, 23, pelo órgão regulador. Os celulares homologados pela Anatel são os que possuem IMEI (Internacional Mobile Equipment Identity), um número que tem a mesma função do chassis de um automóvel. Cada celular tem um número de identificação único e global. Para descobrir se o celular tem IMEI e é regular, basta discar *#06#. Se nenhum número aparecer, ou se o número que aparecer for diferente do que aparece na caixa do aparelho, o celular é falsificado. A estimativa da Anatel é que 1 milhão de aparelhos irregulares

Livro afirma que Ditadura ignorou pistas sobre morte de diplomata em Haia

É o que mostra obra do jornalista Eumano Silva, que recupera cartas com ameaças a Paulo Dionísio de Vasconcelos, achado morto em Haia. Como as pistas que levavam a um homem em Londres nunca foram investigadas, o caso foi encerrado para o alívio do Itamaraty. Paulo Dionísio de Vasconcelos tinha 34 anos e era segundo-secretário da embaixada brasileira em Haia, na Holanda, quando o encontraram em seu Lancia Fulvia com um corte profundo no pescoço. Era 4 de agosto de 1970. Em 24 horas, a polícia holandesa concluiu que se tratava de suicídio - havia uma lâmina de barbear em uma poça de sangue no carro e testemunhas diziam não ter visto ninguém, além do diplomata, no carro. Em sua rapidez, a apuração desprezou provas de uma chantagem ou conspiração contra o diplomata. Como as pistas que levavam a um homem em Londres nunca foram investigadas, o caso foi encerrado para o alívio do Itamaraty. É essa história que o jornalista Eumano Silva reconstrói em seu livro "A morte do dipl