Padre Geovane Saraiva* Voltados à contemplação do mistério da encarnação, pensemos na eternidade, no mundo de Deus e com Deus, bem diferente, transfigurado e renovado. É importante que fique claro que não seremos outras criaturas, mas criaturas novas. A Igreja nasceu da fé na ressurreição, ressurreição essa entendida como esperança na verdadeira vida, e não num anestésico, que quer de nós somente isto: superar o absurdo da morte. No definitivo de Deus, a pessoa humana vê-se desvelada, quando se irrompe o absoluto de Deus na história da humanidade, salvando-a e deixando explícito que a salvação não depende apenas das realizações humanas. É relevante nunca perder de vista que, com a morte, caem por terra todas as máscaras. Passou o tempo de as pessoas se esconderem, por mais que queiram usar de artifícios, fantasias e ficções. A esperança cristã transcende todas as esperanças terrenas, com seu ápice na vinda gloriosa de Cristo no fim dos tempos. Em Jesus de Nazaré a história
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza