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MALALA

Grecianny Cordeiro*
Todo mundo já ouviu falar de Malala, a jovem paquistanesa que, corajosamente, enfrentou o extremista regime talibã com uma arma fatal: o conhecimento.
Quando o talibã se instalou no Paquistão, mais de 400 escolas foram destruídas e as mulheres foram impedidas de participar da vida social e de frequentar as escolas.
Ainda assim, Malala ia para a escola e, encorajada pelo próprio pai, um educador, no ano de 2009, sob o uso de um pseudônimo, começou a escrever em um blog o “Diário de uma estudante paquistanesa”, divulgado pela BBC, por meio do qual relatava os terrores do talibã, ao tempo em que defendia o direito à educação pelas meninas.
A luta de Malala ganhou o mundo (...)
Em 2012, Malala seguia em um ônibus, quando este fora invadido por homens armados, os quais perguntavam sobre a mesma. Quando identificada, um homem atirou em sua cabeça.
Gravemente ferida, Malala foi levada para a Inglaterra, onde fora operada, sobrevivendo ao infortúnio.
Desde então, Malala passaria a estudar em Birmingham e fora reconhecida mundialmente, sendo laureada com o Nobel da Paz (...)
Malala colheu os frutos de sua luta e, por meio do Fundo Malala, propicia a educação a milhares de meninas, sendo uma voz altiva e ativa em prol do empoderamento feminino.
No Brasil, no mês de julho, Malala se fez ser ouvida, nos mostrando acerca da importância da leitura; da necessidade de trabalhar a diversidade nas escolas como estímulo à tolerância; na busca pela paz; o crucial papel do homem em favor do empoderamento feminino e no fim do machismo.
Para Malala, a melhor vingança contra aqueles que tentaram contra sua vida foi levar a educação às pessoas pelo mundo inteiro.
E alertou que devemos usar o poder do voto para eleger pessoas capazes de nos representar.
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Que nós, brasileiros, possamos aprender com Malala, nos vingando de todo o mal que os políticos fizeram e nos fazem, propagando a educação e a cultura.
Que nós, brasileiros, possamos eleger alguém capaz de nos representar.
*Promotora de Justiça

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