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Mostrando postagens de janeiro 10, 2018

Ariano Suassuna: "Todo professor deve ter um pouco de ator"

Por: Paulo Araújo Ariano Suassuna Ao completar 80 anos no dia 16 de junho, o romancista, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna - está cheio de planos. Em janeiro, ele assumiu a Secretaria da Cultura de Pernambuco - seu terceiro cargo público -, prometendo continuar na defesa da cultura popular brasileira, que apóia como poucos. Dessa vez, Ariano se empenha para colocar em prática o projeto batizado de A Onça Malhada, a Favela e o Arraial. Trata-se de uma iniciativa que vai levar para os quatro cantos do estado (das periferias das cidades aos rincões do sertão) suas célebres aulas-espetáculo, palestras que há anos fascinam os brasileiros. Se o escritor já lota os auditórios por onde passa, agora ele pretende convidar o povo simples, "do Brasil real", para o escutar embaixo de uma lona de circo, acompanhado de bailarinos e músicos. "Sou um pouco ator, como todo professor deve ser", justifica o "pai" de Chicó e João Grilo, personagens de sua ma

Querida história, te escrevo da guerra

TEREIXA CONSTENLA Twitter Ampliar foto Soldados leem em uma trincheira da Primeira Guerra Mundial.   CORDON PRESS MAIS INFORMAÇÕES A tese de doutorado mais perversa da História A fuga interminável de Josef Mengele, o médico de Auschwitz Pretorianos, a força obscura por trás do trono dos imperadores romanos Por acaso as vidas de Toyofumi Ogura e Humberto Alonso Pérez são menos história do que as vidas do  imperador japonês Hirohito  e do  ditador espanhol Franco ? Durante alguns séculos os historiadores marginalizaram as vidas minúsculas para debruçarem-se sobre as maiúsculas do poder. Vista assim, a guerra era uma história de planos, escaramuças, estratégias, generais, glórias e derrotas. Os soldados eram uma magnitude, um número no campo de batalha. “As pessoas a quem a história se refere só aparecem como figuras acessórias, como um pano de fundo, como uma massa escura no fundo da cena”, escreve Hans Magnus Enzensberger. Esse caminho historio

Mostra de cinema homenageia David Bowie na Caixa Cultural

Um dos artistas pop mais influentes da história será homenageado na Caixa Cultural de Fortaleza. Dos dias 10 a 14 de janeiro de 2018, a mostra "O Homem que Caiu na Terra" fará uma retrospectiva dos mais de 40 anos de carreira de David Bowie. No total, 17 filmes serão exibidos, todos com ingressos nos valores de R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). A venda acontece com uma hora de antecedência de cada sessão e as exibições serão feitas no Teatro da Caixa Cultural Fortaleza. Além da forte influência na música, artes visuais e moda, David Bowie marcou o cinema com roteiros, direção de videoclipes, trilhas sonoras e atuação. A mostra traz filmes aclamados pelo público como "O Homem que Caiu na Terra", de 1976; "Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída", de 1981; e "Labirinto - A magia do tempo", de 1986. O clássico "Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer", de David Lynch, também será exibido. Confira o trailer de "O Hom