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Mostrando postagens de janeiro 14, 2018

O universo sonoro do maracatu

por  Roberta Souza - Repórter A menos de um mês para os quatro dias de carnaval, os barracões de maracatu em Fortaleza estão a todo vapor. Entre um corte e costura de figurino, um ensaio na rua tendo a comunidade como plateia, e pausas para resolver burocracias financeiras sem as quais fica difícil desfilar na Avenida Domingos Olímpio. Cada grupo tem uma música-guia, a chamada loa de maracatu, que carrega uma temática e um batuque específico todo ano. Em 2018, a religiosidade, a cultura afro e a luta contra o racismo refletida na imagem de Nelson Mandela serão algumas das histórias tocadas e cantadas pelos 15 grupos registrados pela Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor). A frente do Maracatu Solar, o cantor e compositor Pingo de Fortaleza segue o raciocínio dos anos anteriores, priorizando como tema uma entidade das religiões de matriz africana. Desde 2015, o Solar homenageia um orixá. O primeiro tema dessa seleção foi "Oxum de Mim". Em 2016, "Quem é Og

Morre o cantor Ruy Faria, um dos fundadores do grupo MPB4

por  Folhapress Ruy Faria esteve no MPB4 desde o início do grupo até 2004 (Reprodução/Facebook MPB4) Ruy Faria , cantor e um dos fundadores do grupo  MPB4 , morreu na tarde desta quinta-feira (11). A informação foi confirmada pelo grupo e pela ex-mulher do músico, a cantora  Cynara Faria , em suas redes sociais. Faria tinha 80 anos e desde dezembro do ano passado estava internado por conta de uma pneumonia. Ao lado de Aquiles Reis, Miltinho e Magro Waghabi, Ruy Alexandre Faria fundou o quarteto em 1964 no Centro Popular de Cultura da Universidade Federal Fluminense, pela qual Faria formou-se advogado. Trajetória Populares desde os anos 1960, quando acompanharam Chico Buarque em um festival com “Roda Viva”, os quatro construíram uma discografia que serve como termômetro da MPB, gravando regularmente canções de Chico, Ivan Lins, João Bosco e outros. Faria deixa três filhos, João, Irene e Francisco. Diário do Nordeste

Maior exposição de arte contemporânea africana chega ao Rio no dia 20 deste mês

Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil Em cartaz até 26 de março no CCBB do Rio de Janeiro, exposição Ex África é composta por mais de 80 obras Joana França/Divulgação Uma exposição com os artistas contemporâneos mais promissores do continente africano desembarca no Rio de Janeiro no próximo sábado (20). Reunindo duas dezenas de nomes que chamam atenção internacional, mas que são pouco conhecidos no Brasil, além de dois artistas afro-brasileiros, a  Ex Africa  traz uma mostra dos dilemas e desafios do continente hoje e que se assemelham ao de países latinos. Até 26 de março, a mostra estará aberta ao público no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade. A exibição é composta por mais de 80 obras, entre pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, com espaço privilegiado para a fotografia. “A fotografia talvez seja, ao lado da escultura, o grande destaque da arte africana atual, sobretudo, na África do Sul, cujos fotógrafos, ao meu ver, estão ent

Museu Nacional de Belas Artes comemora 81 anos com duas novas exposições

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Gravura mostra a Avenida Central, atual Avenida Brasil, inagurada em 1904   Fernando Frazão/Agência Brasil O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no centro do Rio de Janeiro, comemora neste sábado (13) 81 anos de fundação com a inauguração de duas novas exposições:  A reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA  e  O Espaço da Arte . A primeira traz pinturas, documentos, objetos, gravuras e fotografias que resgatam a história da instituição, que teve origem na Academia Imperial de Belas Artes, e a segunda é uma prévia do cenário da nova Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea do museu, que em breve será reformulada. Os curadores dividiram a mostra  A reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA  em três eixos. No primeiro, são enfocados a Academia Imperial de Belas Artes, fonte da coleção do MNBA, e os desenhos do arquiteto que concebeu a academi