Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 5, 2018

Cartórios de todo o país agora podem emitir carteira de identidade e passaporte

Na sexta-feira (26), uma decisão da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), publicada no Diário Oficial, vai deixar a vida do cidadão que deseja tirar o passaporte ou a carteira de identidade mais fácil. De acordo com o provimento nº 66, será permitido que os todos os cartórios do país emitam esses documentos, medida condicionada apenas aos convênios das Secretarias de Segurança dos Estados e da Polícia Federal. Foto: notariado.org.br Para que isso aconteça, os cartórios devem assinar um acordo, que deverá ser firmado entre a associação que representa as chamadas serventias de registro civil de pessoas naturais e o órgão que emite determinado documento. Em nota, a Associação dos Notários e Registradores do Estado de Minas Gerais (Serjus-Anoreg/MG) afirmou “que a medida mostrou-se oportuna e é benéfica para todas as partes envolvidas: a sociedade, o poder público e os serviços extrajudiciais”. Quanto ao prazo para implantação dos novos serviços, a instituição informa que aguard

Culpa e rancor

Coloquei-me imediatamente na ilha.  E vi a casa da família que já não pertencia a eles.  Aquela casa em Ibiza que negligenciava a praia de Xanga, onde Laura, o narrador, esvazia no mar o conteúdo de uma pequena caixa vermelha que ela carrega com ela.  Ou talvez isso acontecesse mais tarde.  E sim, pensei que esta era uma história que me pegou desde o início e que falou de uma família que não estava mais relacionada como tal.  Uma mãe ausente que pintou uma série de telas intitulada  The Forgotten  ;  um pai cujo livro  Tudo é uma ilha Ele apontou os limites do horizonte e também marcou as alturas entre ele e os outros.  Esse pequeno irmão, adolescente e jovem, que através das escamas da memória estava se formando no romance.  E lá estava ela, Laura, escrevendo, dizendo-nos.  Além de algum outro personagem influente que os acompanharia naquela viagem. Nessa passagem foi a transcrição de uma história familiar que escondeu desentendimentos e ressentimentos.  Negação de perdão e c

Há 100 anos falecia em Viena o pintor austríaco Gustav Klimt

por  Roberta Sousa - Repórter "O Beijo" original ilustra esta página; acima, releitura da obra de Klimt, da artista Angela Oskar Em uma breve comparação, "O Beijo" está para Gustav Klimt como "Monalisa" está para Da Vinci. Ambas as obras, mundialmente famosas, já ganharam inúmeras releituras no decorrer dos séculos, e ajudam a imortalizar os artistas independente do tempo transcorrido de falecimento. O austríaco, por exemplo, completa nesta terça (6) seu centenário de morte. Mas isso tampouco significa o esquecimento de sua contribuição para as artes e para os que lhe sucederam neste caminho. Klimt nasceu em Viena, em 14 de julho de 1862, e, associado ao Simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art Nouveau austríaco, sendo um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição acadêmica nas artes, e do seu jornal, "Ver Sacrum". A irreverência e o talento do artista era algo que o acompanhava desde o início de

Confira discos que marcaram a música brasileira no ano de 1968

TROPICALISTAS Jorge Ben, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee e Gal Costa. À frente, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista FOTOS DIVULGAÇÃO Contra a caretice e a ditadura militar, Caetano Veloso cantava em 1968: “é proibido proibir”. Em setembro daquele ano, durante o Festival Internacional da Canção, na PUC-SP, um discurso inflamado respondeu às vaias que vinham da plateia, enquanto o baiano rasgava a garganta ao entoar os versos da composição. Aos 26 anos, o jovem engajado foi contundente. “(Vocês) São a mesma juventude que vão sempre, sempre, matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem! Vocês não estão entendendo nada, nada, nada, absolutamente nada”, esbravejava. “O problema é o seguinte: vocês estão querendo policiar a música brasileira”.   Esta era a atmosfera de resistência que percorria o Brasil em 1968, em consonância com o que ocorria País afora. Como bem definiu Zuenir Ventura no título de livro lançado em 2008, 1968 foi “o ano que não terminou”. Foi tempo em que os mo

Após hiato de três anos, escritora Socorro Acioli volta ao mercado editorial brasileiro com Diga Astrasgud - livro que reverencia as possibilidades da língua portuguesa

Como podemos conceituar as palavras? Situadas entre o branco do papel e as pausas da fala, elas são unidades tão populares quanto enigmáticas. Não podemos tocar as palavras, não podemos cheirar as palavras. Mas podemos sentir sua presença e comunicar a partir de seu encontro. “Palavra é força criadora”, dizem os sábios e as sábias. Pensando nos mistérios e nas unidades da língua portuguesa, a escritora cearense Socorro Acioli construiu seu primeiro livro de contos, Diga Astrasgud, lançado pela Editora Dummar. São 11 textos breves e duas dezenas de personagens engraçados e cativantes.   Com seus 43 anos incompletos, Socorro Acioli já se enquadra entre essas pessoas sábias - que pegam um punhado de palavras para transformar em história, que criam personagens permeados por letras e, acima de tudo, que sabem reverenciar a língua portuguesa. Os contos têm a leveza característica da produção literária de Socorro Acioli. Famosa por narrativas como A Bailarina Fantasma e Cabeça do Santo,

Há 100 anos as britânicas conquistavam o direito ao voto

No entanto, foi preciso dez anos para que as mulheres pudessem votar aos 21 anos. Funeral da ativista Emily Davison (MUSEUM OF LONDON/AFP/Arquivos) Há um século, as mulheres britânicas conquistaram o direito ao voto, depois de anos de luta liderada pelas sufragistas, cujas espetaculares ações abalaram o país, mas transformaram o mundo. Em 6 de fevereiro de 1918, o parlamento britânico adotou a "Lei de 1918 sobre a representação popular", que fez com que oito milhões de mulheres, com mais de 30 anos, fossem inscritas nos registros eleitorais. Foi preciso esperar, no entanto, dez anos para que as mulheres pudessem votar aos 21 anos, como faziam os homens. Entre as militantes que lutaram por este direito, as sufragistas marcaram suas ações por uma violência desconhecida para a época, apesar de sua influência continuar sendo hoje em dia objeto de debate. Uma mártir As sufragistas se acorrentavam às linhas férreas, quebravam vitrines e sabotavam a fiação elétrica. C

'Super Mario' vai protagonizar filme de animação

O filme é uma coprodução Nintendo e Universal Pictures. Fãs posam com 'Super Mario' no lançamento de uma versão do videogame em Nova York. (AFP) "Super Mario", o personagem da Nintendo que é um ícone dos videogames em todo o mundo, prepara-se para dar um grande salto para as grandes telas, na forma de filme de animação, anunciou o grupo japonês. O criador da saga, Shigeru Miyamoto, trabalha no projeto em colaboração com Chris Meledandri, fundador e presidente do estúdio americano Ilumination Entertainment, conhecido, entre outras obras, por "Meu malvado favorito". "As pessoas me diziam que fazer um videogame e fazer um filme era parecido, mas é totalmente diferente", comentou Miyamoto em coletiva de imprensa em Tóquio. Apesar de o projeto já estar bem adiantado, ainda não se decidiu a data de lançamento nos cinemas. O filme é uma coprodução Nintendo e Universal Pictures. O anúncio foi feito depois que a empresa de Kyoto registros sól

Imperatriz conta enredo dos 200 anos do Museu Nacional na Sapucaí

Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil A escola Imperatriz Leopoldinense, do bairro de Ramos, na zona da Leopoldina, no norte da capital fluminense, conta os 200 anos do Museu Nacional no seu desfile no grupo especial do carnaval carioca, na segunda-feira que vem (12). Para chegar até lá, a escola conta com o esforço de uma grande equipe. A partir desta reportagem, a  Agência Brasil  publica uma série, nesta semana prévia ao carnaval, em que conta sobre os preparativos para os desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro. À frente do trabalho incessante da escola está Regina Cairo, de 72 anos e há 44 envolvida com a Imperatriz. De lá para cá, chegou a se afastar da escola por um período, mas há 30 anos é funcionária da agremiação, onde o trabalho não para durante o ano todo. Dona Regininha atua na Imperatriz há 44 anos e há 30 é funcionária da escola.  Cristina Índio do Brasil/ Agência Brasil Dona Regininha, como é chamada, está à frente do