Gonzaga Mota* Não necessita conhecer finanças para que se tenha uma noção preliminar de orçamento. Todos fazem, de uma maneira empírica, as estimativas de gastos e arrecadações. Porém, nem sempre os resultados alcançados são satisfatórios, ou seja, surgem desequilíbrios, conforme o caso, nas contas pessoais, das empresas ou do governo. De maneira resumida e simples, o chamado balanço patrimonial, apresenta, de um lado, o ativo (disponível, realizável e imobilizado) e, de outro, o passivo (Não Exigível e Exigível). Os grupos de contas do ativo e do passivo são decrescentes, respectivamente, à liquidez e à exigibilidade. Com base neste resumo teórico, pode-se ter uma ideia das contas financeiras. Examinando-se, por exemplo, as contas públicas do Brasil torna-se necessário fazer algumas observações. Para se conseguir um saldo positivo são mencionadas duas alternativas óbvias: aumentar receitas ou reduzir despesas. No atual estágio da economia brasileira, aumentar receitas, median