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Mostrando postagens de maio 10, 2018

Romper com o comodismo

Padre Geovane Saraiva* A salvação é presente de Deus, em Nosso Senhor Jesus Cristo, com a realização de todas as esperanças humanas. É a alegre gratidão de se experimentar a Páscoa do Senhor, tendo como eixo o amor infinito de Deus, conforme o Papa Francisco na sua recente exortação apostólica, "Gaudete et Exsultate", sobre o chamado à santidade no mundo atual. O Papa não deixa dúvida: “A santidade é o rosto mais belo da Igreja, o chamado à santidade, que o Senhor faz a cada um de nós, o chamado que dirige também a ti: 'sede pois santos, porque eu sou santo'" (Lv 11, 45; 1 Pd 1, 16). Nosso Deus é solidário e próximo do seu povo. Ele quer entrar na vida daqueles que abraçam o mandamento maior, que buscam respeito, acolhida e compreensão solidária. O Papa vem ao nosso encontro, pelo sugestivo convite no referido documento, desejando “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com riscos, desafios e oportunida

Datilografando um romance enquanto forma de arte

James Barron, The New York Times POUGHKEEPSIE, NOVA YORK - Tim Youd se distraiu. Ele não reparou que o papel estava mal inserido até datilografar “Aconfiançaadeixouconformela”. Um autor colocaria espaços entre as palavras, mas Youd não é um autor. Ele é um artista performático que datilografa romances famosos, palavra por palavra, sem os espaços: linhaapóslinha,nesseestilo. E ele o faz usando antigas máquinas de escrever como as utilizadas pelos próprios autores. Youd, 50 anos, já datilografou 55 romances até agora. O objetivo é chegar na marca de cem. Youd datilografou “Adeus às Armas” em Piggott, Arkansas, onde Ernest Hemingway escreveu boa parte do livro, e “O Som e a Fúria” na cidade em que morava William Faulkner: Oxford, Mississippi. Seu 56º romance o trouxe até aqui, no campus da Vassar College. Está datilografando “O Grupo", o best-seller de 1963 a respeito de oito colegas que estudam na Vassar. A obra deu fama e riqueza à autora, Mary McCarthy, formada em Va

Box ‘Mestres da Aventura’ reúne clássicos da literatura inglesa

Box 'Mestres da Aventura' (Nova Fronteira/Divulgação) A editora Nova Fronteira reuniu os clássicos  Robinson Crusoé ,  As Viagens de Gulliver  e  A Ilha do Tesouro  em um elegante box chamado  Mestres da Aventura  (1152 páginas, 129,90 reais) .  Apesar de não estarem correlacionadas, ambas as histórias descrevem um retrato do imperialismo inglês nos caricatos personagens e cenários metafóricos.  Crusoé , de Daniel Defoe, acompanha a trajetória de um náufrago preso em uma ilha aparentemente deserta.  Gulliver , escrito pelo também inglês Jonathan Swift, segue no sentido contrário: um homem que viaja a terras distantes e fantásticas, e no caminho, conhece personagens curiosos, como seres que medem poucos centímetros. Já  A Ilha do Tesouro  conta a história de Jim Hawkins e o marujo Billy Bones, que desbravam o mar em busca de uma fortuna escondida. Fonte: Veja/Abril

Depois de desprezar Philip Roth, é irônico Nobel de Literatura ser adiado após crise com assédio

Maurício Meireles SÃO PAULO Sara Danius, ex-secretária-permanente da Academia Sueca -  TT News Agency/Jonas Ekstromer/Reuters Os admiradores de  Philip Roth  verão a ironia no escândalo que resultou no cancelamento do   Prêmio Nobel de Literatura  deste ano. Em nossos tempos, Roth é possivelmente a ausência mais inexplicável na lista de vencedores do principal troféu literário do mundo. A Academia Sueca, que o concede, delibera em segredo —então só se pode conjecturar sobre os motivos. Mas há explicações prováveis. Roth acumulou polêmicas por aí. Brigou com os judeus, pela forma como os representou, e foi acusado de machismo. Ele é um escritor que mergulhou na fúria erótica humana, analisou o desejo masculino —mas os homens em sua obra são os piores seres humanos, com frequência dilacerados por esse mesmo desejo ou pela decrepitude do corpo. É uma masculinidade em sofrimento, mas não pegaria bem dar o prêmio a alguém que representou tantos velhos tarados. A ironi

Exposição em Fortaleza resgata fragmentos da história da imprensa cearense

A exposição “ Casa do jornalista: Fragmentos de uma imprensa citadina ” está em cartaz no Centro Cultural Banco do Nordeste, no Centro de Fortaleza, até o dia 30 de junho. As visitações são gratuitas. A exposição mostra extratos do acervo da Associação Cearense de Imprensa (ACI), fazendo conexões com fases da história da imprensa cearense, brasileira e com outros acervos e arquivos particulares. A mostra é composta por objetos, fotografias e fichas de filiação à instituição como elementos iconográficos que apresentam redatores, repórter, editores, locutores, colaboradores, linotipistas, revisores, impressores, gazeteiros, locutores e fotógrafos, que trabalham ou ainda exercem atividade na imprensa cearense. Serão expostos livros especializados, dissertações e teses sobre jornalismo e comunicação, realçando a preocupação de pesquisadores e escritores sobre a temática imprensa e jornalismo. Uma forma de demonstrar o impacto da atividade na sociedade local. Espaços especiais ap