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Mostrando postagens de junho 1, 2018

PRA FRENTE É QUE SE ANDA

Grecianny Carvalho Cordeiro* A vida segue adiante. Nós andamos para a frente, embora tenhamos que, de vez em quando, olhar para trás, notadamente, para lembrarmos dos nossos erros e assim não voltarmos a cometê-los; ou dos acertos, só para constatar que valeu a pena. Com a História, a coisa é mais ou menos assim. Ao longo do tempo, as civilizações tiveram seu apogeu e seu declínio. Grandes guerreiros. Impérios poderosos. Líderes cruéis e sanguinários. Pacifistas encantadores... Enfim, ao longo de 21 séculos, podemos dizer que vimos um pouco de tudo: do bom e do ruim, do bem e do mal, do justo e do injusto, a eterna dualidade que acompanha o ser humano em sua trajetória, mesmo aquela que dormita no recôndito de sua alma. Vez por outra, precisamos relembrar de Hitler, para que jamais possa acontecer de novo o extermínio de um povo, seja por qual motivo for: etnia, raça, religião, credo. Ainda assim, em 1992, o extermínio de muçulmanos na guerra da Bósnia, por parte dos s

Museu da Fotografia realiza curso de fotografia para dispositivos móveis

Durante este e o próximo fim de semana (dias 3 e 9 de junho), o professor Thiago Braga voltará ao  Museu da Fotografia  para mais um  curso de fotografia  para dispositivos móveis. Divididas entre prática e expositiva, as aulas ajudarão o aluno a manusear o celular ou tablete com facilidade e precisão, a entender o comportamento da luz, sua direção e intensidade, e compreender a importância do ato fotográfico na contemporaneidade. O objetivo é promover e fomentar a  prática da fotografia  e a discussão da imagem. No total, serão oito horas de  curso , sendo cinco em campo (no segundo dia). No primeiro dia, serão realizados exercícios em sala. No segundo, os alunos viajarão até a Feira de Cascavel para colocar em prática o que aprenderam e fazer registros no local. Os alunos irão ao local definido, juntamente com o  professor , em um ônibus disponibilizado pelo MFF. Podem se inscrever pessoas que tenham interesse em fotografia, história da arte ou em artes visuais em geral, uti

Auster muda de estilo no romance "4 3 2 1"

por  Dellano Rios - Editor de Área O escritor Paul Auster: novo romance, extenso e ousado, reafirma sua maestria literária Em pelo menos dois sentidos, "4 3 2 1" é uma obra monumental. O primeiro, mais evidente porque físico, é aquele que salva aos olhos de quem encontra esse novo livro de Paul Auster na livraria. A edição brasileira, que a editora Companhia das Letras lança no dia 16, terá 816 páginas, um pouco menos do as versões lançadas no mercado anglo-americano. O dado é mais significativo do que pode parecer. Auster é um autor prolífico, que começou a publicar livros em 1974, quando ainda era exclusivamente poeta. Estreou na ficção em 1984, com "Squeeze Play", e de lá para cá publicou mais de uma dezena de romances. Nenhum passou de 320 páginas ("A Trilogia de Nova York" supera a marca de 400 páginas, mas é a reunião de três novelas, não um romance). A brevidade dos livros de Auster reproduzem a precisão e a economia em seu uso das palavras

Livro reúne lembranças de Campos em SP

  por  Adelto Gonçalves* - Especial para o Caderno 3 O poeta e crítico espanhol Carlos Bousoño (1923-2015), em "Teoría de la Expresión Poética" (Madri, Gredos, 1970), observa que a poesia deve passar ao leitor, por meio de palavras, um conhecimento de índole muito especial, ou seja, um conteúdo psíquico que na vida real se oferece como individual, como um todo particular, síntese intuitiva, única, daquilo que passa pela alma do autor. Isso não significa que a poesia deve ter rimas, ritmo, melopeia ou versos, pois nada disso a caracteriza. Caso contrário, sempre que estivéssemos diante de um texto em verso teríamos poesia, como observa o professor Massaud Moisés (1928-2018) em "Dicionário de Termos Literários" (São Paulo, Cultrix, 2005). E não é assim. Lembra-se isto a propósito do livro do poeta Francisco Moura Campos (1942-2017), "Refúgios do Tempo" (Taubaté-SP, Letra Selvagem, 2016), que reúne reminiscências do autor, ou seja, lembranças de sua vi

Verde e amarelo pintam ruas da Capital para Copa

por  Theyse Viana - Repórter Foi mesmo "paia", aquele sete a um. "Tu é doido, mah, foi humilhação demais!", como diz o povo. Virou até padrão para descrever as rasteiras que a vida dá, vez ou outra. Afinal, tem fase que parece um pouco com aquele 8 de julho de 2014, e todo dia é um sete a um diferente. Apesar disso, enquanto a memória alimenta a desesperança de um lado, impulsiona a driblar o pessimismo do outro - a duas semanas do primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo da Rússia, a tradição verde-e-amarela já emerge e colore as ruas de Fortaleza de cima a baixo, das bandeirinhas que flamulam no céu às pinturas que entapetam o asfalto. Alguns se antecipam, outros correm contra o tempo para personalizar os muros ou a fachada de casa. Para o aposentado Antônio Milton Ferreira, 68, o tempo do feriado de ontem, dia de Corpus Christi, foi investido em preparar o ambiente para a chegada dos jogos - mesmo sob o sol de quase meio dia, a tinta branca reluzia no as

Festa de Corpus Christi

Padre Geovane Saraiva* A festa de Corpus Christi, preceito da Igreja, da qual os católicos participam na quinta-feira, após o domingo da Santíssima Trindade, foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264. É o acontecimento inaudito da instituição da Eucaristia, que se deu na véspera da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, no cenáculo, enquanto o Filho de Deus celebrava a Páscoa da eterna aliança com seus apóstolos, sendo Ele mesmo a oferenda eterna, o “Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”. Dentro desse contexto eucarístico, pensemos na assertiva de Dom Helder: “Quando as palavras somem, quando os cuidados adormecem, quando nos entregamos, de verdade, nas mãos do Senhor, o grande silêncio nos mergulha na paz, na confiança e na alegria”. Foto: Padre Geovane Saraiva Foi o Cristo Senhor que escolheu o pão e o vinho como sinais da Sua presença, doando-se integralmente em cada uma das espécies eucarísticas, aproximando-se e unindo-se à humanidade, no p

Peça “Loucuras de Amor” terá renda destinada à ciclista atropelada em Fortaleza

Luana Holanda passou por uma primeira cirurgia e teve parte da perna direita amputada. Ela segue internada no IJF e aguarda um segundo procedimento cirúrgico 30/05/2018 Luana Holanda foi atropelada por um ônibus dia 08 de maio. Foto: Arquivo Pessoal Como é bom fazer o bem! O sentimento que emana é tão bom quanto a gratidão que sentirá aquele que, de alguma forma, foi beneficiado. Esse gesto de nobreza poderá ser visto na próxima sexta-feira. A ajuda será destinada a Luana Holanda, ciclista que foi atropelada e teve a perna direita dilacerada por um ônibus, no centro de Fortaleza. O espetáculo “Loucuras de Amor”, que acontecerá dia 1º de junho às 20h no Teatro da Praia terá toda a sua renda doada para o tratamento de Luana.  O autor, ator e diretor da peça Carri Costa não conhece a moça, porém, ao saber do acontecido, pensou numa forma de ajudar. Carri se intitula um ciclista frustrado e defende um maior número de ciclovias e ciclo faixas na cidade. Carri conta que ac