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Mostrando postagens de junho 30, 2018

QUANDO O MUITO É POUCO

Grecianny Carvalho Cordeiro* No país das desigualdades possíveis e inimagináveis, nada tão desigual quanto o sistema judiciário brasileiro. De acordo com diagnóstico de pessoas presas, feito pelo CNJ (2017), somos o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, incluindo aqueles em prisão domiciliar. Pelos dados do Infopen (junho/2016), 64% dos presos são negros; 40% são presos provisórios; 51% possuem o ensino fundamental incompleto; os crimes de roubo, de furto e de tráfico são os de maior percentual. De uma análise perfunctória, o perfil dos aprisionados é claro. No Brasil, uma pessoa que furta um celular, um veículo, por exemplo, se presa em flagrante, ficará um bom tempo encarcerado e, ao final do processo, quando será fatalmente condenada, terá contra si aplicada uma pena de prisão que varia de 01 (um) a 04 (quatro) anos, no caso de furto simples, e de 02 (dois) a 04 (quatro) anos em caso de furto qualificado (pelo rompimento de obstáculo, pelo concurso

Aliança de 24 veículos de comunicação vai atuar contra 'fake news' no Brasil

Os editores vão trabalhar juntos para desmistificar falsas informações. Através do Comprova, jornalistas poderão combater fake news (AFP/Arquivos) Vinte e quatro meios de comunicação brasileiros, incluindo a AFP, uniram forças para lutar contra as notícias falsas ("fake news") que invadem a internet e as redes sociais com a aproximação da eleição presidencial de outubro. "Comprova", o projeto colaborativo de verificação de rumores e informações, conta com participação, além da Agence France-Presse no Brasil, dos principais jornais, emissoras de televisão, rádios e sites do país, tais como Bandnews, Canal Futura, Correio do Povo, Folha de São Paulo, Gazeta do Povo, Jornal do Comércio, Metro Brasil, Nexo Jornal, O Estado de São Paulo, Poder360, Revista Piauí, Rádio Bandeirantes, SBT, UOL e Veja. Os veículos anunciaram nesta quinta, em São Paulo, o lançamento do "Comprova" em 6 de agosto, sob a coordenação da Abraji (Associação Brasileira de Jorna

Ser mulher pode ser risco de vida na América Latina

Dos 25 países do mundo com as taxas mais altas de feminicídio, 14 estão na América Latina e Caribe. Jovem participa de marcha "Nem uma a menos" contra a violência contra a mulher em Buenos Aires, na Argentina. (AFP) Doze mulheres assassinadas por dia na América Latina e, apesar da adoção de uma bateria de leis pioneiras, a violência contra o sexo feminino persiste na região devido à impunidade e a um clima de permissividade social, segundo especialistas. "Tivemos avanços importantes em legislação, mas apesar disso, a taxa de feminicídios continua sendo alta", lamenta Ana Aminta Madrid, ministra do Instituto Nacional da Mulher de Honduras, um dos países da região com o maior número de feminicídios (466 em 2016, segundo cifras da Cepal), em um encontro sobre violência de gênero em Paris. Nos últimos anos houve avanços significativos na região, com a aprovação em 18 países - entre eles Argentina, Brasil, Colômbia e Equador - de leis ou reformas dos código

Universo do amor

Paulo Eduardo Mendes* Palavras soltas. Catálogo de ternura. Vocabulário restrito aos puros de coração. Universo do amor em preces para aclarar pensamentos. Sopro divino a trazer suave brisa a nos refrescar do calor das vivências áridas nas trilhas que temos a percorrer nas caminhadas humanas. Universo de amor num ciclo capaz de espraiar singelezas, no contraste gritante com as violências que aí estão. Selvagens comportamentos incompatíveis com o século XXI da nossa história, de milenar perspectiva de melhorias para o esperado amanhã de luz. Em todos os recantos do mundo a um "toque de recolher" noturno, em que mergulhamos num sono reparador. Verdadeiros encontros com nossos entes queridos, no outro plano de vida! Acreditar nas luzes quando o apagão da discórdia nos consome no desespero de práticas políticas desastradas. O certo é que não suportaríamos tanto desastre ocasionado pelo desequilíbrio comportamental que nos cerca. O universo do amor existe. É só querer mergu