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Mostrando postagens de julho 1, 2018

PARA ONDE VAMOS FUGIR?

Carlos Delano Rebouças* Essa pergunta todos os fortalezenses se fazem diante da crescente insegurança que se instalou em nossa capital. Voltemos para o início do século passado. Quem não se lembra de que a nata da sociedade fortalezense se reunia nas famosas Praças da Lagoinha, dos Mártires (Passeio Público) e do Ferreira, para bate-papos entre amigos num cenário de tranquilidade nas proximidades de suas casas. Essa mesma sociedade, que encontrou espaço político - poder de decidir o destino de uma capital emergente, que via o progresso bater à sua porta - esqueceu que com o progresso viriam os problemas sociais que já assolavam as, até então, grandes capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador).  O crescimento desordenado da cidade, a má distribuição de renda e a desvalorização da educação contribuíram intensamente para o aumento da criminalidade na cidade de Fortaleza, fato este que levou essa burguesia a se instalar na sua nova aldeia. Aldeota