Grecianny Carvalho Cordeiro* A Lei Maria da Penha completa 12 anos de idade e, com certeza, podemos dizer que foi um marco importantíssimo na luta contra a violência doméstica e a violência contra a mulher. A despeito do passar dos séculos, da avançada tecnologia, da evolução da garantias de direitos nas legislações, muitos homens ainda agem de forma truculenta, selvagem, segregativa contra a mulher, esposa, namorada, amante, ex-mulhere. As estatísticas mostram que a violência contra a mulher alcança índ ices alarmantes. Estima-se que, a cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; a cada onze minutos, uma mulher é estuprada; a cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de violência física, e por aí vai. Recentemente, vimos pela televisão, cenas de um homem agredindo a companheira dentro do carro, na frente do prédio onde moravam, no Paraná. Depois, uma série de agressões, com chutes, solavancos e puxavancos pelos cabelos. A mulher tenta fugir de seu algoz. Em vão.
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza