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Mostrando postagens de agosto 10, 2018

Em briga de marido e mulher se mete a colher

Grecianny Carvalho Cordeiro* A Lei Maria da Penha completa 12 anos de idade e, com certeza, podemos dizer que foi um marco importantíssimo na luta contra a violência doméstica e a violência contra a mulher. A despeito do passar dos séculos, da avançada tecnologia, da evolução da garantias de direitos nas legislações, muitos homens ainda agem de forma truculenta, selvagem, segregativa contra a mulher, esposa, namorada, amante, ex-mulhere. As estatísticas mostram que a violência contra a mulher alcança índ ices alarmantes. Estima-se que, a cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; a cada onze minutos, uma mulher é estuprada; a cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de violência física, e por aí vai. Recentemente, vimos pela televisão, cenas de um homem agredindo a companheira dentro do carro, na frente do prédio onde moravam, no Paraná. Depois, uma série de agressões, com chutes, solavancos e puxavancos pelos cabelos. A mulher tenta fugir de seu algoz. Em vão.

Cidadania

Gonzaga Mota* Cidadania, conceito essencial à atividade política, representa os direitos e deveres exercidos por uma pessoa dentro de um Estado. Por sua vez, o Estado existe não para ser opressor ou submisso, tampouco de direita ou de esquerda, mas para eliminar as injustiças e desigualdades, em vários aspectos, bem como para assegurar os princípios da democracia. É fundamental o conhecimento das verdades básicas, visando alcançar os valores éticos e morais indicadores da justiça, da liberdade, não da libertinagem, e da igualdade de oportunidades. O objetivo da política é a conquista, a expansão e a preservação dos espaços de poder. O embate dos contrários constitui o âmago dos sistemas democráticos, respeitando-se a estrutura legal, a ética e a moral, e rejeitando-se acordos espúrios, emboscadas, perspectivas de corrupção e conluios. Vale lembrar Bacon: "Como é estranho ambicionar o poder e perder a liberdade". A política é dinâmica, porém a moral é permanente. O im

Releituras do clássico lembram imensidão de Guimarães Rosa

por  Roberta Souza - Repórter Tony Ramos e Bruna Lombardi na minissérie "Grande Sertão: Veredas", produzida pela Globo Já houve quem dissesse que "Grande Sertão: Veredas" era uma obra inadaptável, em virtude de sua complexidade narrativa. No entanto, muitos desafiaram essa sentença ao longo das últimas décadas. Série de TV, peça teatral, álbum musical, história em quadrinhos e artigos acadêmicos foram algumas das linguagens que destrincharam o clássico de Guimarães Rosa escrito em 1956. Produzida pela Rede Globo e exibida entre 18 de novembro a 20 de dezembro de 1985, integrando as comemorações do aniversário de vinte anos da emissora, a minissérie homônima foi reprisada recentemente no canal pago Viva (Globosat). Escrita por Walter George Durst, tinha no elenco Bruna Lombardi (Diadorim), Tony Ramos (Riobaldo) e Tarcísio Meira (Hermógenes). Vendida para países como EUA, França, Peru, Polônia e Portugal, a produção conferiu destaque especial a Lombardi, que as

Marisa Monte embala 'Romeu & Julieta'

Peça, que estreia nesta sexta-feira, 10, no Teatro Frei Caneca, exibe uma trilha sonora que parece especialmente composta para ela. O resultado é esperado: em muitas sessões, o público desponta como um coro improvisado ao longo das 25 canções. (Caio Gallucci/Divulgação) Quando o diretor Guilherme Leme Garcia e a produtora Aniela Jordan começaram a definir as canções que pontuariam o musical Romeu & Julieta, o resultado prometia ser uma deliciosa colcha de retalhos, dada a variedade de opções. O espetáculo, no entanto, ganhou o tom original quando o tradutor e adaptador do texto de Shakespeare, Gustavo Gasparani, fez a sugestão mágica: por que não usar apenas canções de Marisa Monte? O que parecia ser uma perigosa limitação revelou-se, na verdade, uma mina de ouro - afinal, a peça que estreia nesta sexta-feira, 10, no Teatro Frei Caneca, exibe uma trilha sonora que parece especialmente composta para ela. "São letras que tratam do amor na medida certa",

O importante papel do pai no incentivo à leitura

Um gesto simples, poderoso e transformador Eu gosto muito de uma frase do  Marcos Mion  que diz “nossos filhos vêm zeradinhos” e que, portanto, podemos lhes ensinar qualquer coisa. E pra ensinar você não precisa, necessariamente, ter aprendido antes. Vocês podem muito bem aprender juntos. É possível incluir em sua vida qualquer hábito que achar importante e assim incentivar que seu filho faça o mesmo. E um hábito que, se você ainda não tem, sugiro que adote, é o da leitura. Você pode até imaginar que, ao reservar um tempinho para ler para o seu filho, está cuidando apenas de sua relação com o pequeno. Mas a verdade é que está fazendo muito mais que isso! Além de oferecer mais cuidado, atenção e carinho, com essa atitude você ainda contribui para fomentar o hábito da leitura nele, o que gera grandes benefícios no desenvolvimento de qualquer indivíduo. “Ao falarmos sobre formação de leitores, estamos tratando, de maneira associada, de algo ainda mais sublime, a formação huma