Se o banquete da vida se tornou pr ivilégio de poucos, deveremos refletir e revisar a disposição que nos leva à celebração semanal da Vida, ou seja, a celebração onde é realizada a partilha do Pão. A falha não é do Criador. Em Isaías - a primeira leitura deste domingo - Deus subverte o “status quo” convidando os pobres a saírem da penúria e a vivenciarem a partilha da criação. Esse convite é para uma libertação, libertação da dependência dos produtores de alimentos, daqueles que se assenhorearam dos bens da criação e exercem poder sobre o direito das pessoas de se alimentarem como Deus, nosso Pai, pensou, oferecendo-nos uma natureza dadivosa. Deus não quis irmãos explorando irmãos e matando-os de fome, mas criou tudo para todos. No Evangelho, Jesus faz exatamente a vontade do Pai. Não deixa ninguém passar fome. Ao contrário, não é apenas pódigo com a comida material, mas no futuro se fará nosso alimento, quando nos der, através do pão e do vinho, seu corpo e eu sangue como al
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