Padre Geovane Saraiva*
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Foto: Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência |
O amor como dom e graça, ao ser exercitado na vida dos cristãos, contraria o espírito da violência no mundo, contagiando, de um modo pedagógico, a família dos filhos de Deus, a ponto de sacrificar seus interesses pessoais, num programa que contenha contundentes marcas do amor misericordioso de Deus, mas com traços sólidos, arrojados e inconfundíveis, na contemplação daquilo que parece distante, que de verdade importa para Deus: a vida como um todo, num clamor e grito por mudanças, longe de todo tipo de violência.
Devolver a esperança aos que se
encontram no fundo do poço só mesmo a partir do mandamento maior:
"amai-vos uns aos outros", compreendido e acolhido como generosa
proposta divina. Claro que depende de cada pessoa entrar na lógica do Reino,
anunciado por Jesus de Nazaré, no amor aos irmãos, associados, e nunca perdendo
de vista o mistério da cruz, como glória de Deus e vida de homens e mulheres de
boa vontade. De olhos elevados aos céus, num compromisso terno e filial para
com Deus, seja de que cada pessoa importa.
A violência faz-nos pensar nos poucos, confusos e escassos registros, por vezes conflitantes e superficiais, contrapondo-se ao sonho acima mencionado, no artífice da não violência, ensinando-nos a revolução de um mundo com novas estruturas. Como lançar claridade, ao depararmo-nos com um ambiente paradoxal, desconfortável e sombrio? Distanciando-se de sonhos, interesses e desejos pessoais; do individualismo, que faz-nos pensar em nós mesmos, em prejuízo do bem maior, só mesmo pela dadivosa providência divina. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso e vice-presidente da Previdência Sacerdotal, integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
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