Pe. Geovane Saraiva* Foto: arquivo/Geovane Saraiva
Imaginava-se uma guerra mundial
muito mais distante, mesmo com a devastação das florestas, o aquecimento ou
elevação da temperatura no globo, tendo como consequência o poder destrutivo e
arrasador dos oceanos, no bombardeio químico, pela pulverização das áreas
terrestres, na depreciação da natureza em todo o planeta. Que não se esqueça
nunca dos contínuos bombardeios, numa lista bem extensa de países soberanos,
sendo patrocinados, evidentemente, pela OTAN e seu responsável maior, os
Estados Unidos, transparecendo até muito chique e natural: tudo muito
longínquo.
Agora, com a guerra entre Rússia
e Ucrânia, como se diz na gíria, o “bicho pegou”, mas que pela palavra do
teólogo Leonardo Boff possa se pensar ou refletir: “Nem chorar nem rir, mas
procurar entender”. Com a dissolução da União Soviética, Gorbachev havia feito
um acordo: o Ocidente desmantelaria a OTAN e a Rússia, o Pacto de Varsóvia. A
Rússia fez o combinado e o Ocidente não observou. Depois fez-se outro acordo:
que a OTAN não daria nenhum passo além. Muitos passos, em desacordo, foram
dados.
Convém não se distanciar da
Igreja, na busca da concórdia e da paz para os povos, como lugar de encontro de
todos com o Pai, em Jesus de Nazaré. São Pedro exprime, de modo muito claro e
sugestivo, esse processo: “A Ele (Jesus) haveis de achegar-vos, como à pedra
viva rejeitada pelos homens, porém escolhida, preciosa diante de Deus e vós
mesmos; como pedras vivas, sede edificados em casa espiritual e sacerdócio
santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus
Cristo” (1 Pd 2, 4). Na fidelidade a Deus, a Igreja jamais pode perder de vista
seu compromisso no mundo, como instrumento de reconciliação e de paz. Assim
seja!
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, jornalista, escritor,
poeta e integrante da academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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