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Trindade Santa: sinfonia

 Soneto

Ó Trindade Santa, tu és loucura?!

Não. Tua união é indizível: hipostática.

Teu mistério se supera; vence o obscuro.

Na vivência do batismo, humana prática.

 

Ó mistério do grande amor, do inefável!

Em ti a realidade humana, todo o viver.

Vida constante, inserida no conviver.

Abrangência, na maior ternura, afável.

 

Na Trindade, o destino sem desatino,

O amor a percorrer, a busca do definitivo.

Toda uma compostura, o propositivo.

 

Imperscrutável amor, não é melancolia.

O caminhar complacente, de harmonia!

Sofrer, sim, mas não morrer: sinfonia!

Pe. Geovane Saraiva

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