Padre Geovane Saraiva* Deus nos dá dons ou talentos, e Jesus nos convida a multiplicá-los, jamais mantê-los escondidos ou debaixo do chão. Acolhendo-os generosamente, devemos compartilhá-los, numa atitude de confiança ou de coragem, a ponto de tornar possível dar bons e abundantes frutos. O Papa Francisco asseverou que a parábola dos talentos (19/11/2017) faz-nos entender como é importante ter uma ideia verdadeira de Deus, chamando-nos a atenção para uma responsabilidade pessoal e fidelidade “que se torna também capaz de colocar-nos novamente a caminho em novas estradas, sem ‘enterrar o talento’, ou seja, os dons que Deus nos confiou, e dos quais nos pedirá conta”. A parábola em si revela uma estrutura desigual, mas não injusta, visto que cada um recebeu segundo a sua própria capacidade. Além disso, o que importa para Deus são: o engajamento, o testemunho e a generosidade. Aqui me recordo da inesquecível Irmã Dorothy, ao abraçar a proposta do Evangelho, indo, com seus dons e