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Viaduto de Madureira é palco do primeiro Festival Favela Literária

Evento, que celebra o Dia da Favela, acontece neste domingo e amanhã

Realizado pela Central Única das Favelas (CUFA) em todo país e tem o objetivo de valorizar a literatura de favela. 
O festival conta com exposição de livros, palestras, saraus e rodas de poesia, das 10h às 22h. A diretora da CUFA, Nega Gizza, acredita que o evento facilita o acesso de moradores de comunidades à leitura. “As pessoas estão produzindo seus livros, seus textos, mas esse acervo fica isolado por não ter formas de anunciar para o mundo que essa produção está sendo feita. Criar o evento é dar oportunidade para jovens e idosos à leitura”, explica Gizza.
As rodas de conversa sobre ‘Produção literária na favela, periferia e suas manifestações’ serão mediadas pelos escritores Binho Cultura e Anderson Quack. Também terão a presença de Tião Santos, Luis Fernando Pinto, Rejane Barcelos, Marcos Diniz, Rene Silva, Jonathan Aguiar, Lu Ain-Zaila e Jessé Andarilho.
“Estamos mostrando que temos autores de favelas por todo o Brasil. A gente precisa que a molecada das escolas públicas, das periferias, entrem em contato com autores que tenham a mesma vivência que eles, que superaram coisas e são referências próximas”, destaca o escritor Binho Cultura. 
Para enaltecer o Dia da Favela, o festival terá ainda apresentações da Companhia de Dança Passinho Carioca, Instituto Black Boom, Slam Maré Cheia, Contação de Histórias, entre outros artistas. “A CUFA é uma grande incentivadora, nós incentivamos os moradores da favela a prestarem atenção nas suas potências, para que as pessoas se sintam importantes, valorizados e parte do processo da sociedade”, afirma Nega Gizza.
Fonte: IstoÉ

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