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Política e dinheiro

Inicio esse pequeno texto ressaltando que as ideias e os conceitos emitidos não dizem respeito a todas as pessoas e instituições participantes ou envolvidas com a pandemia da Covid-19. Aliás, a maioria é bem intencionada e se dedica com solidariedade, amor e cientificamente ao combate do cruel novo coronavírus. Existem pessoas e instituições que trabalham obstinadamente e defendem suas teses com convicção e seriedade, porém, ainda não se encontrou, no mundo, uma diretriz consensual sobre o desafiador problema. De um modo geral, tem-se uma expectativa preocupante, em todos os países, no tocante aos aspectos sociais, econômicos e políticos, gerando crises emocionais e de desesperança.
Todavia, uma minoria, de pessoas e de instituições gananciosas e inescrupulosas, está mais obcecada com os seus interesses políticos e com o dinheiro do que com as dificuldades inerentes ao povo (saúde e emprego, por exemplo). A má política, do ponto de vista pessoal ou de grupos, e a ambição de se conseguir mais dinheiro constituem os pilares básicos, no momento, dessa angustiante situação por que passa o mundo. Precisa-se ter consciência crítica de ser a vida humana superior às disputas políticas e eleitorais, como também aos lucros exagerados de algumas empresas e laboratórios. A atual crise mundial (Covid- 19) não pode ser atropelada por outros objetivos.
O debate, realizado de forma séria, diretamente ou através da mídia, visando à união de esforços, é uma coisa saudável; no entanto, a busca odiosa e deplorável do poder político ou monetário é uma atitude irresponsável e mesquinha. Ademais, é bom interpretar o livro do Eclesiastes (capítulo 3, versículo 1): "Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião". Deus, pedimos-Lhe, a união e a sinceridade de todos, para que consigamos a saúde no corpo e na alma.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC

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