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Obama confirma morte de refém americana na Síria

Presidente americano disse que vai achar e levar à Justiça os responsáveis.

Kayla Jean Mueller, de 26 anos, foi sequestrada pelo Estado Islâmico.

Da Reuters

Kayla Mueller, que teria sido morta por ataque aéreo em Raqa (Foto: AP)Kayla Mueller, que teria sido morta por ataque aéreo em Raqa, em foto de 2013 (Foto: Matt Hinshae/ AP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (10) a morte da americana Kayla Jean Mueller, de 26 anos, que era mantida refém na Síria.
Na semana passada, o Estado Islâmico anunciou que Kayla havia morrido em um ataque aéreo realizado pela Jordânia na última quinta-feira (5). Os EUA ainda não haviam confirmado a informação.
Segundo a Casa Branca, a família de Kayla recebeu uma mensagem privada dos sequestradores do Estado Islâmico no fim de semana com “informações adicionais”, levando à conclusão de que ela havia morrido.
"Não importa o tempo que leve, os Estados Unidos encontrarão e levarão ante a Justiça os terroristas responsáveis pela captura e morte de Kayla", afirmou o presidente em um comunicado.
Obama também afirmou que o Estado Islâmico é um “grupo terrorista odioso e abominável”
Família
A família de Kayla também confirmou a morte. “Estamos devastados por dizer que recebemos confirmação de que Kayla Jean Mueller perdeu sua vida”, diz um comunicado de familiares da jovem.
O EI afirmou que a jovem morreu quando um avião da Jordânia atingiu o edifício em que estava sendo mantida em Raqa, na Síria. Os militantes disseram que nenhum dos seus combatentes foram mortos nos ataques aéreos.
"A aviação da coalizão dos cruzados bombardeou uma posição na periferia de Raqa, depois das orações de sexta-feira. Nenhum combatente foi atingido, mas podemos confirmar que uma refém americana morreu nos ataques", indica o EI em um comunicado postado nos sites jihadistas.
"Não importa o tempo que leve, os Estados Unidos encontrarão e levarão ante a Justiça os terroristas responsáveis pela captura e morte de Kayla"
Barack Obama, presidente dos EUA
Ataques contra o EI
A Jordânia disse no domingo (8) que os aviões caça de seu país haviam realizado 56 ataquesem três dias de bombardeio intensificado em um reduto de militantes do Estado Islâmico no nordeste da Síria.
O país lançou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraque na quinta-feira (5) em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano capturado, uma ação militar que continuou no sábado (7).
O general Mansur Al-Jobur afirmou que os ataques destruíram 20% da capacidade militar do EI, embora não tenha especificado os locais.
Os ataques começaram depois que o piloto jordaniano Muath al-Kasaesbez, capturado em dezembro de 2014 após a queda de seu avião em um ataque da coalizão liderada pelos EUA, foi morto pelo Estado Islâmico. Um vídeo divulgado pelo grupo mostra o piloto em uma jaula, sendo queimado vivo
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