Padre Geovane Saraiva* O belíssimo hino do apóstolo Paulo, na sua carta aos Filipenses, exorta-nos, em tônica expressiva, forte e ao mesmo tempo sintética, sobre a vida e a missão de Jesus de Nazaré: “Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz” (cf. Fl 2, 6-7). Na Semana Santa, os sacerdotes, ministros da Igreja, ficam cingidos com uma toalha na liturgia da quinta-feira, para lavar os pés de pessoas de suas comunidades. É claro que pode surgir a pergunta, que vale para todos: “Estamos dispostos a ser Cirineus, a ajudar alguém a carregar a Cruz? Queremos diminuir o preconceito e a intransigência diante da fraqueza do irmão?”. O Papa Francisco, por ocasião da oração mariana do Angelus (13/03/2016), no aniversário do seu terceiro ano de pontificado, com os fiéis
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza