Padre Geovane Saraiva* Depois de ter seguido os passos de Jesus, ao entrar na cidade Jerusalém montado em um jumentinho, com a liturgia de Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa e, com ela, o incomensurável acontecimento de nossa fé. Passamos pelo mistério da paixão, morte de ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só é possível haurir tão excelso mistério, dádiva de Deus, na Semana Santa, a partir da contemplação do absoluto de Deus, do mais profundo do nosso ser, vivenciando-a como algo muito especial, dentro de um clima de muito amor penitencial, na perspectiva da entrega no serviço aos irmãos. Foto: Jorge Ferraz Com o início do Tríduo Pascal, na Quinta-feira Santa, temos como eixo central o inefável mistério da nossa redenção, quando a comunidade dos batizados se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, trazendo para junto de si e colocando na mente e no coração o Servo de Javé, na sua oferta ou entrega, exaltando-se acima de todo e qualquer nome (cf. Fl 2, 9). Sem
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza