Cinquenta cientistas de 11 países, incluindo quatro brasileiros, conseguiram criar, isolar e agora medir a energia de um átomo de anti-hidrogênio no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), na Suíça. O trabalho foi publicado nesta segunda-feira (19), na revista “Nature”. A antimatéria é formada por antipartículas. Em teoria, para cada partícula de matéria no mundo, há uma antipartícula associada com as mesmas propriedades, uma espécie de simetria descrita em um teorema chamado de CPT. Entretanto, quando a antimatéria entra em contato com a matéria, ela é instantaneamente desintegrada. É isso é o que faz ser tão difícil estudá-la. Na pesquisa publicada nesta segunda, o grupo de pesquisadores conseguiu criar átomos de anti-hidrogênio. Depois, o isolou com a ajuda de forças magnéticas - justamente para evitar que fosse aniquilado. Finalmente, jogou um feixe de raio laser na partícula com o objetivo de fazer uma medição conhecida como espectroscópica. O objetivo
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza