Estou estudando o adjetivo “pós-verdade” (post-truth), considerado pelos Dicionários Oxford, da Universidade de Oxford-Inglaterra, como a palavra do ano de 2016. A expressão pode ter sido criada em 1992 pelo sérvio Steve Tesish, dramaturgo. O que me alerta é o dístico da Oxford ser “ Dominus illuminatio mea ”, a nos remeter ao Salmo 27. Agora, ninguém nos ilumina. Vejamos o que o dicionário Oxford diz sobre Pós-Verdade: “Um adjetivo que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que o apelo à emoção e as crenças pessoais”. Desejo historiar – audácia minha- acerca desse fenômeno que se difundiu de forma exponencial em camadas cultas, na área filosófica e na política de grandes jornais. A aceleração da divulgação da “pós-verdade” decorre das divulgações em todos os modais da Internet (e-mail, whatsaap, facebook, instagram, blog etc) e das mídias convencionais, que se renderam ao uso. Refleti,
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza