Padre Geovane Saraiva* Na proximidade da festa em que os anjos anunciam a glória de Deus, pela salvação que nos é oferecida no nascimento da criança de Belém, chega-nos, aqui em Fortaleza-CE, parte dos restos mortais de Dom Aloísio Cardeal Lorscheider. Trata-se de um irmão entre irmãos, mas que mexeu com a consciência das pessoas de boa vontade do estado do Ceará, sensibilizou-as, falando-lhes em alto e bom tom da necessidade de uma nova prática, voltada a Deus, especialmente pela atenção dada aos que aqui encontrou em situação de miséria, fome e exclusão social. Como já disse alhures, considerou o povo cearense, com sua história, realidade e cultura, tornando-se seu patrimônio. Ao mesmo tempo, estimulou-o a ser sujeito e protagonista de sua própria história. Dom Aloísio, no legado de pastor terno, doce e afável, cativou corações e marcou profundamente a face da Igreja na segunda metade do século XX e início do século XXI. Ensinou-nos que o Evangelho, na sua plenitude e no s
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza