Padre Geovane Saraiva* O Filho de Deus se encarnou e entrou no nosso mundo, querendo que as pessoas percebessem que Ele carregou consigo uma profunda marca: a natureza divina do Verbo de Deus que se encarnou e veio se estabelecer entre nós (cf. Jo 1, 14). Neste tempo precioso do Advento, que precede o Natal do Senhor, somos chamados a nos voltar para a realidade misteriosa do Redentor da humanidade, que veio ao mundo como uma criança frágil, vivendo na sociedade de seu tempo. É o filho de Maria de Nazaré e do carpinteiro José que quer uma única coisa: neutralizar a montanha do orgulho e do egoísmo, amparado pela forte simbologia do manto da paz, da justiça, da ternura e da solidariedade. Caminhamos, aos olhos da fé, ao encontro da incontestável “troca de dons entre o céu e a terra”, dentro de um ambiente nem sempre favorável, mas compreendido no aviso divino para os bons entendedores, no recado de Dom Helder Câmara: “Quando houver contraste entre a tua alegria e um céu cinzento,
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza