Geovane Saraiva* O grande perigo dos nossos tempos, do ponto de vista da espiritualidade e da mística cristã, é o de não se dar a devida importância à oração silenciosa e contemplativa. Somos desafiados a ir além da compreensão deste candente tema, dando aquele belo mergulho na oração contemplativa como um caminho divino, um apostolado libertador, convencendo-nos do imprescindível: o de sorver na fonte inexorável da íntima união com Deus. Diante do grande teatro da vida, só mesmo um coração incessante, voltado para Deus, quando se nota facilmente que as pessoas parecem perder de vista o farol norteador da existência, na fonte inesgotável do absoluto de Deus, a se relevar na espiritualidade do bem-aventurado Charles de Foucauld, assassinado há 101 anos, no Deserto do Saara, em 1º de dezembro de 1916. No egoísmo e na indiferença do Irmão Charles de Foucauld, lá estava Deus para transformar seu coração duro e de pedra em um coração bom e dadivoso. Que cresça a consciência, nos pass
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza