“Um livro para imperfeitos”, esta é a primeira recomendação do próprio autor, Marcos DeLacumbre Holtz, que chega a Curitiba nesta quinta-feira (28), para o lançamento da obra “Um drink numa bota suja de lama”. O segundo “alerta” é: “após a leitura, lave bem as mãos”. Depois disto, o que afinal pode se esperar dessas 448 páginas de despudor renegadas por editoras em todo o Brasil? Dono de um estilo cru bastante peculiar, DeLacumbre não deve agradar multidões (nem mesmo as revisoras aceitaram assinar a ficha técnica) - e basta encará-lo para observar que isso nem de longe seria seu objetivo. Ancorado na literatura marginal como cronista e poeta há quase duas décadas, Marcos escreve sem dó. “Se eu pensar muito pra escrever, então não estarei escrevendo, mas pensando em vender – e isso é desalmado. Eu escrevo para que as pessoas sintam, e nem sempre as pessoas sentem coisas boas”, disse. “Se eu quisesse fantasiar, iria pra Disney ou pra debaixo da Torre Eiffel fotografar um casament
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza