Por Diego Barbosa , diego.barbosa@verdesmares.com.br Atividades integrantes do eixo Literatura Juventude Periferia potencializam novos olhares sobre práticas de escrita e leitura nas cartografias periféricas das cidades Se considerarmos que a literatura é arte que não se limita somente ao papel, ao livro propriamente dito, vamos notar a ampla presença dela nas periferias das cidades desde há muito tempo. A percepção ganha contorno na fala de Talles Azigon . O mediador de leituras, editor e contador de histórias situa que, nos bairros distantes do centro, sempre se contou e escutou narrativas, o que sinaliza, portanto, um abrangente consumo das diferentes vertentes literárias, sobretudo naquela baseada na oralidade. "O acesso ao livro, contudo, é outra questão", pondera. "Não é que a gente não goste, não é que a gente não leia. Acontece que é um direito que nos é negado. Porém, nos últimos anos, devido a muitos fatores - incluindo, por exemplo, a abertura
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza