Este ano marca o bicentenário da Revolução Pernambucana, levante republicano, anti-monárquico, que chegou ao Ceará por meio do Crato. De 3 a 11 de maio de 1817, a cidade do Cariri foi governada pelos revolucionários. Essa história é contada no livro “200 anos da República da Família Alencar na Cidade do Crato”, da professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Icleide Viana. Extensão de sua dissertação de mestrado, a confecção do livro se deu após o entendimento da necessidade de fazer um “resgate histórico”, aproveitando a efeméride. “São fatos que a maiorias das pessoas não conhece, infelizmente”, afirma a autora. A revolução começou no Seminário de Olinda, em Pernambuco, onde estudavam os filhos da aristocracia rural da época. Lá, pululavam as ideias liberais e iluministas da Independência do Estados Unidos (1776) e da Revolução Francesa (1789). Entre os estudantes do seminário estava o padre cearense José Martiniano Alencar. Com o estou
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza