por Roberta Souza - Enviada a São Paulo Lugar de pesquisa, de risco, de dissenso. É dessa forma que Solange Farkas, curadora do Festival de Arte Contemporânea Sesc_VideoBrasil - cuja 20ª edição teve início no começo desta semana, em São Paulo - pensa o passado, o presente e o futuro do evento. Fazê-lo em um momento crítico para o País, "de obscurantismo pleno", sendo fiel à colocação da própria, é, sobretudo, um ato de resistência. E ganha fôlego diante de trabalhos produzidos sob contextos semelhantes, advindos do "sul do mundo". "Devemos resistir sim, com responsabilidade, com a qualidade do conteúdo que produzimos, com agendas positivas. E não começar a instaurar uma autocensura", pontua a curadora, lembrando que os artistas brasileiros já passaram por esse problema no período da ditadura militar. As críticas realizadas por parcela da sociedade aos trabalhos de arte contemporânea apresentados no Santander de Porto Alegre e no MAM-SP, no último m
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza