Da solidariedade… Quando Aristóteles definiu o homem como «animal político », quis dizer que o ser humano é um ser solidário: um ser cuja essência é a sua relação com o seu semelhante. Sendo a solidariedade humana a nota caraterística do ser humano, tinha que haver instituições de solidariedade tão velhas como o homem, sendo a família a mais velha e a mais importante. Como animal que é, o homem é um dos animais mais frágeis. A inteligência, de que a Natureza o dotou, levou-o a descobrir a sua força na solidariedade. Podemos dizer que foi a solidariedade que salvou a espécie humana. Foi como ser social e solidário que o homem se tornou senhor e rei da Criação, obedecendo assim ao Mandamento divino: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a Terra» (Gn 1,28). Sendo a essência do homem a solidariedade, o individualismo e o egoísmo constituem o maior pecado do homem, porque atingem a sua própria essência. Não é por acaso que a Bíblia, depois de apresentar o pecado contra De
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