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Mostrando postagens de novembro 28, 2010

DISCURSO DE JÚNIOR BONFIM NA SOLENIDADE DE POSSE DE NOVOS ACADÊMICOS DA AMLEF

AUTORIDADES QUE COMPÕEM A MESA, SENHORAS E SENHORES: BOA NOITE! Gerardo Mello Mourão, o maior vate que o ardente e telúrico barro cearense produziu, quando veio a Fortaleza receber o prêmio Sereia de Ouro, na sagração da primavera de 1996, confessou que falar em nome dos demais contemplados era “uma honra, um perigoso privilégio”. Instado a fazer a louvação de estilo aos recipiendários, eu, desafinado versejador da mata ciliar do Rio Poty e ocupante, nesta Arcádia, da cadeira que homenageia o fundador do País dos Mourões, sinto-me igualmente com aquela sensação de ventura e aventura, de fortuna e risco produzidos pela emoção militante. Porém, hoje é a noite da completude da nossa Academia. Cinco novos amantes das letras se incorporam ao nosso grêmio para celebrarmos o preenchimento de todos os seus quarenta lugares. E a magnitude deste momento sobrepuja qualquer fragilidade verbal ou percalço emocional da minha parte. Por isso, principio pedindo vênia para açoitar o protocolo e, ao inv