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Mostrando postagens de setembro 2, 2017

Biografia retraça trajetória de Belchior do sertão ao Sul

Por:  Carlos André Moreira Foto: Agencia RBS / Agencia RBS   O cantor e compositor cearense Antônio Carlos  Belchior  (1946 – 2017)  morreu em abril, em Santa Cruz , depois de passar anos como protagonista de uma renúncia radical – que o levou a se tornar um errante amparado pela gentileza de estranhos. Uma primeira tentativa de analisar essa vida peculiar está chegando às livrarias na forma de  Belchior: Apenas um Rapaz Latino-Americano , biografia produzida pelo jornalista Jotabê Medeiros e que está sendo lançada pela recente editora Todavia. Produzida ao longo de um ano e meio, é um esforço para traçar em linhas gerais a trajetória do artista, de seu nascimento em Sobral, no sertão cearense (o 13º irmão de uma família que, somando os dois casamentos do pai, contava mais de 20 filhos), até seus últimos dias em Santa Cruz, interior do Rio Grande do Sul – passando pela formação como monge no mosteiro dos Capuchinhos em Guaramiranga (CE) e pela carreira artística

Jovens lançam aplicativo para ajudar no combate à violência contra a mulher

O lançamento do aplicativo “Mulheres não se calem” desenvolvido por jovens do instituto JCPM reunirá mais de 400 pessoas nesta sexta-feira (1). O evento marca o 1° Encontro IJCPM de Juventude, que acontece no RioMar Fortaleza, das 9h às 17h. A programação inclui palestras, debates e atividades nos três espaços: o Espaço Jovem Empreendedor e Tecnologia, onde serão apresentadas as tecnologias desenvolvidas pelos jovens durante seus cursos no IJCPM. O evento contará ainda com palestras, talk shows sobre o tema Novas Tecnologias, apresentação de projetos de empreendedorismo e exposição de fotográfica, desenvolvidos pelos jovens. Em um espaço nomeado de Comunidade Cultural haverá exposição de 130 fotos e de grafites produzidos pelos jovens do Instituto.  Representantes do Instituto Maria da Penha estarão no evento para apoiar a iniciativa. Outra novidade será a apresentação de um protótipo de bengala com sensor para auxiliar deficientes visuais, criado pelos jovens no curso de

Bienal do Rio oferece espaço cinco vezes maior do que em 2015 ao público jovem

por  Bolívar Torres - Agência O Globo Escritora "teen" Talita Rebouças Livro de Raony Philips, a ser lançado na Bienal Em 2007, quando a Bienal Internacional do Livro do Rio criou pela primeira vez uma área específica para os jovens, o mercado editorial infantojuvenil estava longe de ser o que é hoje. Embora já existisse a saga "Harry Potter", o baixo volume de produção do segmento e a insatisfatória presença do público prejudicaram o sucesso da iniciativa, lembra Tatiana Zaccaro, diretora da Fagga, que organiza a feira com o Sindicato dos Editores. Na Bienal passada, em 2015, o cenário foi outro. A presença do público de 15 a 29 anos no evento dobrou em relação a 2007, passando de 24% para 50%. Agora, segundo dados da Nielsen Bookscan, a literatura infantojuvenil já corresponde a 20% do volume de produção e 14% do valor do mercado. É nesse contexto que começou, na última quinta (31), no Riocentro, a 18ª edição da Bienal. Nunca a programação infantojuvenil

Filme 'Como Nossos Pais' ganhador de prêmio chega aos cinemas

Confira um resumo dos principais filmes que estreiam nos cinemas do país nesta semana. Cena do filme "Como nossos pais" da diretora Laís Bodanzky. (Divulgação) Por Alysson Oliveira e Luiz Vita Veja um resumo dos principais filmes que estreiam nos cinemas do país nesta semana: "Como nossos pais" - Ganhador de diversos prêmios no mais recente Festival de Gramado (entre eles, melhor filme), o longa de Laís Bodanzky tem ao centro Rosa (Maria Ribeiro), que tenta lidar com as pressões e atribulações da família e sociedade. Mãe de duas filhas pequenas e mulher de um antropólogo (Paulo Vilhena), ela sofre um choque quando sua mãe (Clarisse Abujamra) revela que não é filha biológica daquele que sempre conhecera como seu pai (Jorge Mautner). A trama nasce da crise de identidade de sua protagonista, que vê abalada uma das poucas certezas a que se apegava na vida, começando a investigar quem ela é e qual seu papel no mundo. Suas descobertas – de que, por imposiçã

A mudança que queremos talvez esteja na atitude que não tomamos

Perdemos tempo tentando mudar as pessoas, o mundo, em vão, e então percebemos que a mudança que tanto queremos está dentro de nós É muito ruim nos sentirmos infelizes, incompletos, vivendo como se faltasse algo, como se não tivéssemos conseguido alcançar nada do que sabemos ser capazes. Essa sensação de descompasso entre o que queremos e o que realmente temos acaba nos impedindo de poder ser felizes aqui e agora. Jamais estaremos completos e teremos tudo o que queríamos, mas isso não pode ser tido como obstáculo para mantermos os sonhos acesos. Muitos de nós parecemos viver um eterno descontentamento em relação a nossas próprias vidas e a tudo o que faz parte dela, bem como em relação ao que está ao nosso redor. É como se estivéssemos enjoados da rotina, das pessoas, do trabalho, da mesma cor de cabelo, das mesmas comidas, enfim, entediados, sem nada que nos encante. Acordamos no mesmo horário, prontos para a velha rotina de sempre. E isso cansa. A rotina é importante, pois no

Livro-entrevista de sociólogo francês traça retrato inédito do Papa

Francisco aborda temas como o aborto, casamento, abusos sexuais, migrações ou o papel das mulheres na sua vida Lisboa, 02 set 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco está no centro do livro-entrevista ‘Política e sociedade’, do sociólogo francês Dominique Wolton, com quem aborda temas como o aborto, casamento, abusos sexuais, migrações ou o papel das mulheres na sua vida. A obra, com mais de 400 páginas, vai ser lançada em França na quarta-feira e alguns excertos do livro foram dados a conhecer pelo jornal ‘Le Figaro’, abrindo as portas a um “diálogo inédito” que decorreu em várias sessões, ao longo de dois anos. Francisco reforça a condenação do aborto como um pecado “grave” que implica o “homicídio de um inocente”, sublinhando que a existência de um pecado deve levar as pessoas a procurar o “perdão”, justificando assim o alargamento da faculdade de absolvição do mesmo. Em relação ao casamento, o Papa defende que este se limita às relações “entre um homem e uma mulher”, pela “na